
Os Correios pretendem começar a fazer as entregas por rotas, assim como sites e aplicativos de entregas ( Amazon e Mercado Livre, por exemplo). A intenção é otimizar o trabalho sem retirar direitos dos funcionários, segundo o anúncio feito no início deste mês.
Enquanto analisa estas possíveis mudanças operacionais, a estatal busca um empréstimo de R$ 20 bilhões para salvar o caixa.
Entre janeiro e junho, o prejuízo dos Correios passou de R$ 4 bilhões. No mesmo período do ano passado, o valor era de R$ 1,3 bilhão. As informações sobre a articulação para conseguir os R$ 20 bilhões foram divulgadas pela Folha de S. Paulo. A estatal informou que o presidente dos Correios, Emmanoel Schmidt Rondon, vai conceder coletiva de imprensa ao meio-dia para vai apresentar a primeira fase do plano de reestruturação.
A empresa explicou que foi feita uma análise sobre a entrega por rota, tendo como base o que outras as concorrentes fazem. O estudo, de acordo com os Correios, indicou melhor gestão dos recursos de pessoa e transporte, ''que já é uma realidade no mercado concorrencial de encomendas'', diz um trecho do comunicado.
''O estudo sugere uma melhor organização da força de trabalho, diminuindo os custos com combustível e com a manutenção da frota, por exemplo, sem retirar qualquer direito dos empregados'', complementou.
Atualmente, as entregas são feitas em uma triagem de encomendas, agrupadas por destinos, nos centros de distribuição. Destes locais, seguem diferentes rotas de acordo com o serviço contratado, como, por exemplo, SEDEX.