Presidente da Câmara disse que já "passou da hora de discutir despesas obrigatórias"
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a defender a revisão das despesas obrigatórias como “dever de casa fiscal”, ao comentar a reação ruim dos setores produtivos às propostas do Ministério da Fazenda de estabelecer mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
As declarações ocorreram a uma plateia de cerca de 300 empresários no 2° Brasília Summit, evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), nesta quarta-feira (11), na capital federal.
Motta disse esperar que o governo apresente ainda nesta semana um pacote alternativo às propostas sobre o IOF e afirmou que o Congresso Nacional não permitiria o aumento de tributos como solução fiscal, o que chamou de “medida equivocada”. O presidente da Câmara pontuou ainda que o Congresso apoiou o governo em mais de um projeto para aumentar a arrecadação, mas cobrou a discussão sobre as despesas.
– Já passou da hora de discutir despesas obrigatórias. O Brasil caminha para a ingovernabilidade completa para quem quer que venha a ser presidente – resumiu.
O presidente da Câmara também disse que o tema do gasto primário deve entrar na agenda do Congresso nos próximos dias, porque para ele, devido ao crescimento de despesas, o Brasil tem tido a necessidade de aumentar a arrecadação sucessivas vezes. Segundo o deputado paraibano, até o início de julho deve haver um cardápio de propostas da reforma administrativa para “colocar um novo modelo de Estado”.
– Quando saímos da zona de conforto, soluções aparecem, pois cada um dá sua cota de participação – disse o parlamentar.
Motta também cobrou participação do governo e pediu ajuda da sociedade civil na tarefa, em ano pré-eleitoral.
– Essa agenda ficaria perto da perfeição se o governo topasse dever de casa fiscal. Não há como construir reformas estruturantes se a sociedade não nos apoiar – completou.
*AE
(pleno.news)
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