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É hora de criar e ousar

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ColunistaValdemir Caldas

Os dias imediatamente posteriores à eleição do Coronel
Marcos Rocha para governar o Estado de Rondônia deixaram
na maioria da população a sensação de que, por mais que
sejam as dificuldades, nenhum dos problemas é insuperável.
Nas últimas décadas, fomos bombardeados com discursos
recheados de pessimismo. Tivemos nossa autoestima
rebaixada, ao ponto do quase desespero. Foi contra esse
sentimento que se ergueu e sobre ele se construiu a
candidatura do hoje governador.

Mais uma vez, a percepção da maioria da população foi maior
que o medo de ousar, conquanto não sejam poucos os que
apostam no fracasso do novo governo. Não somente apostam
como também trabalham para que ele não encontre o caminho
das pedras e acabe por naufragar, o que seria péssimo para
todos.

Um ponto que parece distinguir Marcos Rocha de seus
antecessores é seu desejo de que a ação governamental seja
orientada pelos interesses da população, não pelos acordos e
apetites de lideranças partidárias e políticos profissionais.
Afinal, esse foi um dos compromissos de campanha. Não se
trata de diferença menor, haja vista a crença generalizada de
que a permanência no poder é quase sempre vinculada à
distribuição de prebendas, ao aliciamento nem sempre ético e
outras práticas condenáveis.
Ninguém duvida de que o exemplo continua sendo o mais forte
instrumento pedagógico que se conhece. Não custa nada dar

um voto de confiança à administração que se inicia. Que o
novo governador se mantenha firme em seus propósitos de
bem servir à população. Seus primeiros gestos e decisões
mostram-no avesso à conduta adotada por ex-inquilinos
palacianos. Preocupa-me, particularmente, as presenças de
algumas figuras na sua equipe de colaboradores.
Já se disse que criatividade e ousadia andam juntas. São,
portanto, o remédio mais eficaz contra a mesmice e a
submissão. O governador Marcos Rocha caminha para o seu
segundo mês de mandato. Nesse período, tem sido frequente a
presença da polícia nas ruas, realizando o trabalho preventivo,
mas é preciso andar mais rápido, pois há outros setores
carentes da presença do poder público.


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