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Aproxima-se a importante tarefa de escolher nossos governantes

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ColunistaValdemir Caldas

No próximo ano haverá eleições para prefeito e vereadores. No momento em que temos diante de nós a importante tarefa de escolher nossos governantes, muitos cidadãos ainda se mantêm distante do processo politico. Poucos são os que percebem ser a politica a mais excelsa das atividades da sociedade humana, quando temos a oportunidade de manifestar as nossas preferências, concretizando, assim, um dos atributos com que fomos dotados – o livre arbítrio – e, por meio do qual, somos capazes de distinguir-nos dos outros animais.

Por esse motivo a necessidade de analisarmos com cautela e seriedade o ato de votar. Se cada um de nós tem um projeto de vida ou se, não o tendo claramente, alimenta alguma esperança, mandam a razão e o sentimento que pensemos nesse projeto ou no sonho acalentado, quando nos encaminharmos a uma seção eleitoral, pois é lá que contribuiremos para tornar realidade nossos sonhos ou, ao contrário, ajudaremos a construir barreiras que o impedirão de concretizar-se.

Portanto, se você, minha cara eleitora, meu caro eleitor, está satisfeito com os rumos tomados pelo município de Porto Velho; se lhe agrada a realidade social com a qual vivemos; se crê que os vereadores da capital estão realmente cumprindo a função para a qual foram eleitos, seu voto terá que ser no sentido de preservar o que existe. Porém, se você está insatisfeito e acha possível superar os problemas contra os quais nos debatemos, o voto terá outra direção.

Todo mundo sabe que a situação de Porto Velho, no momento, não é nada confortável. Não precisa que nenhum dos candidatos venha nos dizer isso. O que o eleitor espera, principalmente dos comandos das campanhas, mesmo, e que orientem seus candidatos na direção do debate puro e simples, de como pretendem fazer para resolver os problemas crônicos do município, porque esse negócio de jogar duro contra o adversário, tentando desmerecê-lo perante a população, repetindo, assim, táticas que já usaram com outros concorrentes, não cola. O candidato pode até ser duro com o outro, mas essa dureza jamais poderá descambar para a mesquinharia, que ninguém aguenta mais. Mais amadurecido pelas dificuldades e pelo o exercício do voto, o eleitor portovelhense se prepara para voltar às urnas e decidir o seu futuro.


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