Botafogo e Flu se posicionam. São contra a volta do futebol no Rio
Mesmo diante do aumento de mortes pela pandemia, a Ferj quis publicar um documento exigindo a volta do futebol. Flu e Botafogo não se dobraram
Para tentar bloquear a tensão provocada com a morte do massagista Jorginho e os três jogadores, mais 35 familiares e funcionários do Flamengo contaminados pelo coronavírus, a Federação Carioca de Futebol tentou agir.
E divulgar um documento público com os 12 clubes que disputam o Campeonato do Rio de Janeiro.
Nele, a Ferj buscava pressionar o governo e a prefeitura cariocas que não querem a volta do futebol, em plena pandemia.
O documento foi enviado para os presidentes dos clubes. Na redação do pedido há a garantia de que 'em poucos dias, com rigorosa vigilância', os clubes poderão entrar em campo, exposição e a disseminação da covid-19.
Só que entre inúmeras dificuldades, a começar pelos exames nos jogadores, Comissões Técnicas e árbitros, os clubes menores ainda sequer garantiram a sanitização e higienização dos ambientes que vão receber os atletas.
Por trás dessa pressão da Federação Carioca de Futebol há o Flamengo e o Vasco, pressionados.
Na Gávea pelo dinheiro que os dirigentes previam que o clube receberia em 2020. Em São Januário, a preocupação é com as dívidas. São mais de R$ 610 milhões.
O que o presidente Rubens Lopes não esperava era a postura firme de Botafogo e Fluminense.
Os dirigentes dessas equipes não concordam com o retorno imediato do futebol. Os presidentes Nelson Mufarrej e Mário Bittencourt acreditam ser um enorme risco para os atletas, já que a pandemia está na sua curva ascendente.
O documento foi divulgado justo hoje 8 de maio.
Dia 7, ontem, foi histórico.
Marca o dia em que o Rio de Janeiro, foi pela primeira vez desde o início da pandemia, o estado que mais teve mortos.
"Falta de respeito diante de tantas mortes e sofrimentos", resumiu Autuori
189 contra 161 em São Paulo.
No Rio são 14.156 casos confirmados. E 1.394 mortes pela doença. Fora 570 que estão sendo investigadas, com indícios de coronavírus.
Os cariocas estão com 98% dos leitos de UTI ocupados.
O treinador do Botafogo, Paulo Autuori, já havia se posicionado contrário.
"Falta de respeito diante de tantas mortes e sofrimentos", disse, em relação ao retorno imediato dos treinos e dos jogos do Carioca.
O documento divulgado pela Ferj teve efeito contrário.
Em vez de a população aderir, pedir a volta do futebol, o que aconteceu foi o contrário.
As redes sociais demonstram claramente.
Inclusive para a TV Globo e patrocinadores.
Apoiam as direções de Botafogo e Fluminense, que não se renderam, não assinaram o documento.
O documento teve efeito contrário do que esperava Rubens Lopes
A situação ficou constrangedora.
A sociedade carioca não se rendeu.
Acredita que o futebol tem de esperar.
O momento é de salvar vidas...
Fonte: R7
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