CIDADES SUSTENTÁVEIS NO TRECHO DE INTEGRAÇÃO DE PORTO VELHO-MANAUS

Há quase trinta anos resido em Rondônia e por aqui, e por outras bandas da nossa amada Amazônia, eu ouvi centenas de vezes muita gente grande e as miúdas também, falando sobre a importância de uma estrada ligando a capital de Rondônia à capital do Amazonas; mas apenas nesse governo atual é que estamos realmente vendo algo ocorrer nesse sentido.
Quando você, caro amigo e caríssima amiga, leitores desta coluna, puder olhar no mapa pelo facilitador Google o trajeto que liga Porto Velho (RO) até Manaus (AM) poderá ver que são pouco mais de 900 km de perímetro mata adentro e que certamente é um desafio conciliar o progresso humano e uma moradia agradável e uma produção de alimentos com regras e de acordo com as leis federais atualmente de proteção do bioma.
Digo isso porque, em meu novo livro PROPOSTAS PARA O BRASIL DA PRÓXIMA DÉCADA eu falo, comento e procuro divulgar idéias, projetos e propostas para que o Estado, as empresas e a sociedade civil possam unir esforços para a execução nos próximos dez (10) anos de mudanças sociais e econômicas que tragam melhorias para o maior número de famílias possível.
Uma dessas propostas é a construção de 07(sete) cidades sustentáveis onde 40 mil famílias poderão ser assentadas em Núcleos Urbanos integrados com lotes de até 150 hectares para a produção agrícola e pecuária com modelos sustentáveis de exploração dessas áreas.
Ainda com um olhar de parcerias públicas e privadas, os orçamentos para as edificações dessas unidades de moradia e de produção devem ser custeadas pela União, pelos dois estados, no caso o Amazonas e o estado de Rondônia e os excedentes dessa produção centrada em cooperativas organizadas pelos moradores e produtores rurais assentados será comercializada preferencialmente nas cidades do perímetro da BR 319 bem como nas duas capitais, no caso Porto Velho e Manaus que juntos tem mercado de consumo da ordem de mais de 3 milhões de pessoas, podendo em dez (10) anos alcançar mais 30% desse número atual.
O futuro impõe ao sul da Amazônia estratégias pensadas agora, portanto essa proposta e outras registradas no meu novo livro entre outras já conhecidas do público acadêmico, técnico e empresarial, podemos promover o amplo debate para a devida transformação em programas e projetos e ações finalísticos para o pleno desenvolvimento social, econômico, ambiental e sustentável dessa porção do Brasil.
Os valores financeiros e orçamentários para abraçar um plano desse porte deverão alcançar aproximadamente R$ 2 bilhões de Reais e trazer oportunidades de desenvolvimento sustentado em práticas limpas de produção e ocupação do bioma da Amazônia com benefícios diretos a mais de 20 mil famílias que façam sua livre adesão ao projeto.
A organização deste projeto audacioso requer um edital de seleção dessas famílias por vocação para a vida na floresta, a produção agro-sustentável e de maneira que essas famílias deverão ser orientadas a permanência, ao trabalho orientado e supervisionado como um projeto social e econômico monitorado pela legalidade e pelo bem do desenvolvimento regional.
Graça e Paz.
Francisco Aroldo, economista
Conselheiro Estadual no CORECON-RO
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