Final de ano: clima de euforia e violência
Aproximam-se as festas de final de ano. Nesses tempos de covid-19 e Influenza, é preciso redobrar os cuidados. É também nesse período que a violência ganha corpo. Os registros indicam crescentes índices de criminalidade na capital, motivados, em parte, pelo clima de euforia, que conduz a certas práticas agressivas, decorrentes do uso exagerado de bebidas alcoólicas. Com a antecipação do feriado do dia 4 para o dia 3 de janeiro (comemoração dos 40 anos do Estado), o que já é ruim pode piorar ainda.
As festas nos bares, nas casas de shows, nas residências, e o tráfego de veículos, contribuem para aumentar o grau de risco a que estão sujeitas as pessoas, que parecem extravasar, neste período, mágoas e ressentimentos acumulados durante o ano. Existe estranha vinculação entre a renovação das esperanças, sentimento que sempre acompanha a transição de um período anual para o próximo, com condutas que, muitas vezes, excluem pessoas do convívio social.
Quando se comprovam sérias deficiências em diversas áreas de atendimento à população, aí, então, aconselha-se redobrar os cuidados. O crescente aumento da violência, nos últimos anos, é fenômeno repetitivo. Entra ano, sai ano, todos sabem como se apresenta a situação da rede pública de saúde e dos órgãos de repressão. Aumentando os riscos, nada mais natural que hospitais e unidades de saúde da rede pública, por exemplo, sejam obrigados a aumentar, também, os serviços que oferecem aos acidentes de trânsito (muitos deles evitáveis), como também às vítimas de brigas de rua e bares, decorrentes, principalmente, da ingestão exagerada de álcool.
Não se trata, contudo, de querer impedir as manifestações de euforia que a chegada de um novo ano justifica, mas, simplesmente, de avaliar as consequências oriundas de condutas levianas e irresponsáveis que em nada ajudam a mitigar os problemas que todos convivem. Quer se divertir, divirta-se! Quer extravasar, extravase! Mas, por favor, evite a repetição de ocorrências que, só por serem rotineiras, não podem ser toleradas.
(*) Por Valdemir Caldas
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