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Uma Jogada de Mestre, política econômica e social.

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ColunistaAroldo Vasconcelos

O governo federal levou exatamente 90 dias para estudar e detalhar, dentro dos impactos financeiros que um pacote social representa no contexto de um país continental como o nosso Brasil, e, aparentemente, acertou em cheio.

Todos sabemos que o mundo está em crises, com inflação, dependências uns dos outros, iminência de guerras e com ânimos acirrados desde o início de 2022.

Bancos no mundo inteiro, grandes indústrias e grandes empresas de química, farmacêutica e de tecnologias e redes sociais estão repaginando seus planos estratégicos sem as informações menos voláteis que tinham na década passada, vivemos momentos complexos desde 2020 com a chegada da pandemia mundial e seus desdobramentos.

Mas com os cenários construídos, vemos que realmente é um momento extremamente auspicioso para o Brasil, e, não à toa temos visto e ouvido desde abril depoimentos de figuras do mundo todo afirmando que nosso país, como um dos maiores produtores de alimentos do planeta, há de colher ainda esse ano bons frutos.

Dois grandes movimentos no tabuleiro interno e externo o governo federal patrocinou em junho, véspera da virada do semestre, que podemos dizer que essas afirmativas profetizadas no primeiro trimestre, podem mesmo se tornar realidade. A primeira das grandes ações foi a visita do presidente da República aos países do chamado bloco dos BRICS e os acordos internacionais que estão sendo efetivados desde o final de março passado, onde a posição e a postura de Bolsonaro fizeram estremecer americanos e europeus, e, lógico muitos brasileiros que não acompanharam esse movimento alinhado. Os resultados são mais recursos oriundos das vendas externas dos nossos produtos e a chegada aos nossos estoques internos de produtos desses parceiros. Isso é motivado pela interdependência que todos temos com todos no mercado mundial, mas que, nesse momento, por pressões políticas nas relações não amistosas dos países da Europa desde o começo desse ano, fizeram que houvesse uma "escolha" de lados, e já que o Brasil não foi bem recebido na ONU, ALCA, OTAN e outros blocos, a posição de fortalecer-se no bloco oriental dos BRICS foi a melhor saída.

No lado interno, tendo inclusive em vista as eleições, o que é natural, sem meninices ou olhar menor; o governo federal trabalhou muito bem em relação ao pacote de medidas de proteção social. Então destaco nessas medidas o reajuste do Auxílio Brasil, de R $400 para R $600, aprovado dentro da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/2022. Foi meio que em 31 dias que no congresso nacional transitou a proposta que já aprovada e sancionada inicia o calendário de pagamentos neste mês. Injetando esperanças de consumo para a base da pirâmide social.

A emenda também trouxe o aumento do vale-gás para 120 reais, liberou o auxílio caminhoneiro, com Mil reais e o auxílio gasolina para taxistas com 200 reais. Todos em cinco parcelas, dentro do presente exercício fiscal, a um custo de investimento social da ordem de mais de 41 bilhões de reais.

No caso específico do auxilio Brasil, o acréscimo de R $200 será pago automaticamente às pessoas que já recebem o benefício. Este é destinado às famílias em situação de pobreza (renda per capita de até R$ 105,00) ou extrema pobreza (renda per capita entre R$ 105,01 a R$ 200), e que tenham, na sua formação, gestantes, mães que estão amamentando, crianças, adolescentes e jovens com até 21 anos completos. Segundo o próprio governo federal serão mais de 20 milhões de beneficiados; esses valores, mês a mês deste semestre em curso, serão responsáveis pela garantia da elevação do consumo dessas famílias, traduzindo em retorno efetivo de tributos o que no fechamento das contas, certamente não trará agruras, além do esforço da esquerda que na verdade, viu também que é necessário e se recolheu nas suas reclamações.

Os resultados políticos, ou eleitorais desses movimentos realizados pela equipe econômica da gestão Bolsonaro podem ser coroadas de êxito em setembro, influenciando muito o cenário de primeiro turno, com a expectativa, já mencionada por lideranças nacionais e internacionais de que o Brasil poderá colher redução do índice da inflação e redução de preços de inúmeras mercadorias, aliviando o orçamento apertado e gerando possibilidades inclusive de empregos para varias capitais e no setor da produção rural.

Em 2020 foi também no segundo semestre que vimos os resultados econômicos e sociais de movimentos feitos naquele cenário difícil, agora, dois anos depois, dentro dos efeitos mundiais e locais da crise de saúde publica com a pandemia de COVID 19, outra vez, parece que as decisões, ainda que não agrade 100 por cento, são as mais acertadas, sendo o que temos para o momento.

Por Francisco Aroldo, economista em Rondônia.
 


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