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O fenômeno da persistência nas taxas de inflação

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ColunistaValdemir Caldas

O fenômeno da persistência nas taxas de inflação

A questão inflacionária no Brasil tem um componente histórico muito
forte, na avaliação do economista Otto Nogami. Começou na década de 60
com os investimentos públicos para melhorar a infraestrutura do país.
Com o aumento dos gastos públicos e a elevação do endividamento
externo, o país passou a emitir mais moedas ocasionando o excesso de
liquidez, e esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços.

Após a crise internacional do petróleo, nos anos 70, as taxas de
inflação na economia brasileira foram ainda mais altas que teve como
consequência a “década perdida” dos anos 80. Foram pouco mais de 15
anos com inflação na casa dos dois dígitos, criando um efeito
recessivo e prejudicando os mais pobres.

Em 1989, o governo lançou o Cruzado Novo que causou um desajuste
importantes na economia nacional. Foi o Plano Real que selou o fim das
altas inflações e da instabilidade monetária, lançado em 1994.
Atualmente com a pós-pandemia o desequilíbrio inflacionário ressurge,
prejudicando o funcionamento da economia e encurtando o dinheiro no
bolso dos brasileiros. Porém, é importante saber que a elevação
generalizada nos preços não é uma condição apenas do Brasil. Europa e
Estados Unidos também enfrentam o mesmo problema, com inflação acima
de 10% e 9,1% respectivamente.

Assista : https://youtu.be/N94sS-7UxUI



Na economia só boas notícias para quem produz

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou de forma expressiva a
estimativa para o crescimento da atividade brasileira, neste ano,
apesar das dificuldades enfrentadas pela economia global. Na revisão
das estimativas em seu relatório Perspectiva Econômica Global,
divulgado hoje (26), o FMI passou a estimar o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano em 1,7%, bem acima da taxa de
0,8% calculada em abril. Para 2023, o relatório do FMI indica que a
expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual a menos do
que o previsto em abril. Se no crescimento os números alegram, no
tocante a inflação e queda de preços, deixa o quadro melhor ainda,
pois o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou
deflação de 0,44% na terceira leitura de julho.  Com a redução do ICMS
de combustíveis, energia e telecomunicações os preços desses itens
devem continuar caindo no restante do mês, abrindo caminho para a
primeira uma 1ª deflação mensal, podemos estende-la até para o mês de
agosto.



PRONAMPE começa para valer e tem R$70 bilhões para pequenas empresas

A partir do 25.07, os interessados em contratar empréstimos pelo
Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) já
podem procurar as instituições financeiras. Criado há pouco mais de
dois anos para socorrer empresários durante a pandemia de covid-19, o
programa oferece empréstimos para pequenas empresas com juros mais
baixos e prazo maior para começar a pagar. O dinheiro pode ser usado
para investimentos, como aquisição de equipamentos ou realização de
reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários,
pagamento de contas e compra de mercadorias. Em junho do ano passado,
o programa tornou-se permanente e, mais recentemente, incluiu
microempreendedores individuais (MEI) e empresas de médio porte. A
última mudança foi feita em junho que determina a necessidade do
compartilhamento de informações sobre o faturamento do pequeno
negócio.  O valor tomado poderá ser parcelado em até 48 parcelas,
sendo o máximo de carência de 11 meses e mais 37 parcelas para
pagamento. A taxa de juros anual máxima será a mesma da taxa Selic,
hoje em 13,25% ao ano, acrescida de 6%. O prazo para começar a pagar o
empréstimo é de 11 meses.



Inflação e a maquiagem de produtos nas prateleiras

Produtos em embalagens iguais, mas com ingredientes diferentes e/ou em
menor quantidade? Isso tem acontecido nos supermercados brasileiros,
fruto da alta da inflação que além de elevar os preços reduz a
quantidade do produto ou troca ingredientes por outros mais baratos,
sem alterar o preço.

Segundo o advogado Marcos Bernardini, a lei brasileira é taxativa
quanto ao direito de o consumidor saber da mudança por pelo menos três
meses, conforme Código de Defesa do Consumidor. Sendo assim, se você
comprou um produto nessas condições pode reclamar a própria empresa ou
ao Procon.

https://youtu.be/BzDJjNxmOpg



Nova Carteira de Identidade Nacional começa a ser emitida hoje

Hoje, começa a ser emitida a nova carteira de identidade nacional,
documento que adotará o número de inscrição do Cadastro de Pessoas
Físicas (CPF) como “registro geral, único e válido para todo o país”.
O primeiro estado a emitir a carteira será o Rio Grande do Sul, a
partir desta terça-feira (26). Em seguida, virão Acre, Distrito
Federal, Goiás, Minas e Paraná. Não há ainda previsão para os demais
estados. A nova identidade vem com um QR Code, que pode ser lido por
qualquer dispositivo apropriado, como um smartphone, o que permitirá a
validação eletrônica de sua autenticidade, bem como saber se ele foi
furtado ou extraviado. Essa nova versão do documento de identificação
servirá também de documento de viagem, devido à inclusão de um código
de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes. O
novo Registro Geral (RG) terá validade de dez anos para pessoas com
até 60 anos de idade. Para os maiores de 60 anos, o RG antigo
continuará valendo por tempo indeterminado.




 


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