A vergonhosa situação do transporte coletivo em Porto Velho

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      ColunistaValdemir Caldas

      É uma vergonha o que vem acontecendo com o transporte
      coletivo em Porto Velho. Entra governo, sai governo, e a
      situação, ao invés de melhorar, só piora. Muitos dos que
      deveriam fazer alguma coisa para, pelo menos, minimizar o
      sofrimento do povo, simplesmente não se mexem, só sabem
      criticar o chefe do executivo. Fazem-no, não com a intenção de
      contribuir para mudar essa situação deplorável, mas movidos
      apenas pelo desejo de verem escancaradas as porteiras do
      fisiologismo, por onde passam amigos, parentes e aderentes,
      que incham as folhas de pagamento da administração,
      enquanto a população padece, debaixo de sol e chuva.

      O transporte coletivo em Porto Velho sempre foi ruim. De uns
      tempos para cá, a situação degringolou de uma vez. Aquela
      história de concorrência pública, inventada por Nazif e sua
      turma, não passou de engodo político. E o pior é que muita
      gente acreditou na lorota. E olha no que deu. A corda, como
      sempre, arrebentou do lado mais fraco. Nesse caso, quem
      pagou o pato foi o coitado do usuário. Embalado pela
      patacoada, Nazif conseguiu emplacar quatro anos como
      deputado federal.

      Antes, ainda se tinha ônibus para ir ao trabalho e voltar para
      casa, apesar de os passageiros andarem mais apertados do
      que sardinha em lata. Hoje, porém, nem isso. Os veículos
      simplesmente sumiram! Mesmo pagando uma das tarifas mais
      caras do país, o usuário portovelhense vê-se impedido de
      usufruir desse serviço. Com a palavra, os órgãos de defesa do

      consumidor. Com a palavra, os que se julgam representantes
      do povo, muitos dos quais se elegeram prometendo mudar a
      face deformada do transporte coletivo?


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