A SAGA DE DANILO CAVALCANTE - A trajetória do brasileiro foragido nos EUA
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Originário do Brasil e foragido da polícia nos Estados Unidos, Danilo Cavalcante por duas semanas elaborou tentativas de desaparecer de vista, cogitando inclusive mudar-se para o Canadá ou Porto Rico através de um automóvel roubado.
O vice-marechal estadunidense Robert Clark mencionou em entrevista à Associated Press que Cavalcante estava consciente do eminente cerco policial que se estabelecia ao seu redor e tinha plena intenção de sair da zona de captura. Seguindo essa premissa, vamos desvendar a trajetória do brasileiro.
Danilo tinha o desespero como guia:
A polícia apurou e revelou que Cavalcante, nos três primeiros dias após ter escapado da penitenciária localizada no distrito de Chester, na Pensilvânia, não ingeriu nenhum alimento. Todavia, para manter-se vivo, decidiu se hidratar com água de um riacho e, um tanto quanto insólito, roubou uma melancia de uma fazenda e a partiu utilizando a sua própria cabeça.
O tenente-coronel George Bivens, citado em coletiva de imprensa, ponderou se Cavalcante realmente possuía habilidades para sobrevivência ou se apenas o esforçava o estado de desespero em que se encontrava. Tendo que escolher entre uma vida na prisão, um local o qual detestava, ou continuar sua tentativa de escapar, Danilo optou pela segunda alternativa.
Como foi o esconderijo?
A área de procura por Cavalcante englobava desde florestas espessas a bairros residenciais, chegando até em Longwood Gardens, um dos maiores jardins botânicos dos Estados Unidos. Câmeras de segurança capturaram o brasileiro passeando com uma mochila e um moletom com capuz pelo parque. Aproveitando-se do terreno acidentado do local, o próprio ficava oculto durante os dias e somente se movimentava à noite, conseguindo se esconder em um terreno com escombros cobertos por uma lona. Em um dado momento, as equipes de busca estiveram a poucos metros do fugitivo sem percebê-lo.
A consideração de rendição
Em uma das transmissões efetuadas por um helicóptero policial na língua portuguesa, Cavalcante, por medo de morrer, em uma dada ocasião, levou em consideração a possibilidade de se entregar às autoridades. Ele expressou que, apesar de consciente das consequências dos seus atos, não estava disposto a entregar a sua vida.
Fonte: G1.Globo.com
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