CÉU ENCANTADO - Nuvens coloridas enfeitam o céu do Ártico
Nuvens estratosféricas polares (PSCs) coloriram o céu do Ártico esta semana – um fenômeno raro que depende de temperaturas congelantes
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Normalmente, o céu do Ártico é colorido pela dança hipnotizante da aurora boreal, que pinta o horizonte com tons de verde, roxo e vermelho. No entanto, na terça-feira (10), outro fenômeno igualmente impressionante foi responsável por embelezar a paisagem celeste de maneira rara e encantadora – as chamadas nuvens estratosféricas polares (PSCs).
“Minhas nuvens favoritas apareceram esta manhã”, declarou o fotógrafo Even Nilsen, de Troms, Noruega, ao site Spaceweather.com. “É o mais cedo em dezembro que as vejo aqui no norte. Uma visão fantástica!”.
Nuvens estratosféricas polares registradas em Troms, no norte da Noruega. Crédito: Even Nilsen via Spaceweather.com
As nuvens estratosféricas polares se formam sob condições extremamente frias. A estratosfera, camada da atmosfera que fica acima da troposfera, em altitudes de 15 mil a 25 mil metros, normalmente não contém nuvens.
No entanto, quando as temperaturas caem para -85°C, moléculas de água na estratosfera se aglutinam, formando cristais de gelo microscópicos. A interação da luz solar com esses cristais cria um efeito visual iridescente, com cores que parecem florescer no céu gelado.
Esse fenômeno também foi observado em Abisko, na Suécia, onde o guia turístico Oliver Wright acompanhava um grupo de excursionistas. “Parecia que o cervo estava fazendo ‘pum’ de arco-íris!”, comentou um dos visitantes. Para deixar claro: não é assim que as PSCs são formadas.
Turistas viram nuvens estratosféricas polares em uma expedição em Abisko, na Suécia. Crédito: Oliver Wright via Spaceweather.com
Existem dois tipos de nuvens estratosféricas polares
Existem dois tipos de PSCs. As do Tipo II, compostas por cristais de gelo puro, são as mais coloridas, exibindo uma gama de tons intensos e brilhantes. Já as do Tipo I, mais pálidas, contêm ácido nítrico e estão associadas à destruição da camada de ozônio, um fenômeno preocupante para o meio ambiente.
As PSCs do Tipo II normalmente aparecem em janeiro. O surgimento delas em dezembro é raro e pode ser um sinal de que o inverno será ainda mais rigoroso.
Atualmente, a Organização Meteorológica Mundial não usa mais a nomenclatura alfanumérica e distingue o fenômeno apenas entre PSCs de água ácida estratiforme super-resfriada e PSCs nacaradas de gelo de água cirriforme-lenticular.
(olhardigital)
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