Porto Velho e seus paradoxos

ColunistaValdemir Caldas

Porto Velho é a cidade que menos fornece água potável à população, além de figurar no ranking das cem cidades mais violentas do país. Ocupamos a 98ª posição no quesito saneamento básico. Menos de 10% da população portovelhense tem acesso ao serviço de esgoto, consequência, entre outros fatores, da ausência de investimento para a melhoria dos serviços básicos.

Paradoxalmente, o prefeito de Porto Velho desfruta de extraordinária aceitável popular. Segundo o Instituto Paraná, 86% da população aprova a administração do Dr. Hildon Chaves. Não sem motivo ele é visto como um dos principais cabos eleitorais na disputa pela prefeitura da capital. Se não houver nenhum erro de percurso, Hildon tem tudo para emplacar sua sucessora. Em recente pesquisa, realizada pelo Instituto Paraná, a ex-deputada federal Mariana Carvalho, que conta com as bênçãos do inquilino palaciano, lidera a corrida para a prefeitura de Porto Velho com 40,03% das intenções de voto.

Como explicar isso? A favor do prefeito Hildon Chaves conta muitas ações, obras e projetos que, de alguma maneira, ajudaram a melhorar a qualidade de vida da população. Some-se a isso o fato de ele realizar uma administração transparente, sem indícios ou denúncias de corrupção comprovadas. Considerando os casos de corrupção que marcaram o governo do petista Roberto Sobrinho, parcela expressiva da população tem motivos de sobra para festejar a administração Hildon Chaves.

Por Valdemir Caldas