ANALISTAS APONTAM AMBIENTE DESAFIADOR - Risco de Inadimplência do Agronegócio traz preocupação a cadeia produtiva

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      Risco de Inadimplência do Agronegócio traz preocupação a cadeia produtiva
      Felipe Prince, economista e especialista em agronegócio, destacou a
      importância do crédito para o desenvolvimento do setor agrícola no
      Brasil. Ele ressaltou que a atividade agrícola é altamente dependente
      da sazonalidade, exigindo que os produtores obtenham recursos
      significativos para o plantio de culturas como soja, milho, café e
      algodão, ou para sustentar o fluxo de caixa em atividades pecuárias.
      Esse período de necessidade financeira pode durar de quatro a seis
      meses, até que a colheita seja realizada e a produção transformada em
      receita. Nesse contexto, o crédito desempenha um papel crucial para o
      sucesso das operações agrícolas. No entanto, Felipe chamou a atenção
      para os desafios crescentes enfrentados pelos produtores rurais a
      partir de 2023, agravados em 2024. Entre os principais fatores estão o
      aumento das taxas de inadimplência devido a problemas climáticos,
      queda nos preços das commodities e elevação das taxas de juros,
      reflexo das medidas adotadas pelo Banco Central para conter a
      inflação. Esse cenário torna o crédito mais caro e menos acessível,
      impactando diretamente o setor. Ele também apontou que a maior
      dificuldade de acesso ao crédito não afeta apenas os produtores, mas
      toda a cadeia produtiva do agronegócio, incluindo cooperativas
      agrícolas, fornecedores de insumos e instituições financeiras. A
      Cédula de Produto Rural (CPR), principal instrumento de financiamento
      do setor, tem registrado aumento na inadimplência, levando os
      financiadores a adotar medidas mais restritivas, como exigência de
      garantias reais, incluindo terras e alienações fiduciárias. Outro
      ponto crítico destacado por Felipe foi o crescimento nos pedidos de
      recuperação judicial por parte dos produtores rurais, aumentando o
      grau de risco para os financiadores. Esse cenário resulta na
      diminuição do volume de crédito concedido e na intensificação das
      exigências por parte dos credores, tornando o ambiente ainda mais
      desafiador para o setor. Diante disso, ele enfatizou a necessidade de
      atenção em 2025 para superar essas dificuldades e garantir o
      fortalecimento do agronegócio, um setor fundamental para a economia
      brasileira.
      Assista: https://youtu.be/WIVTz9WXdGI

      As novas regras do Pix e Cartões e a fiscalização dos impostos
      As novas regras da Receita Federal que determinam o repasse de
      informações sobre movimentações financeiras com Pix e cartão de
      crédito têm o objetivo de melhorar o controle e a fiscalização das
      operações financeiras, por meio de uma maior coleta de dados, segundo
      o órgão. Com a medida, a Receita espera facilitar a fiscalização
      contra evasão fiscal e sonegação de impostos. Prevista na Instrução
      Normativa RFB 2219/2024 do órgão federal, a regra começou a valer no
      dia 1º de janeiro. A norma estabelece a obrigatoriedade, por parte das
      operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento que
      movimentam recursos financeiros, de repassar informações sobre
      operações financeiras de contribuintes acima de R$ 5 mil para pessoas
      físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Importante saber é que
      esses valores não são por operação, mas a soma do que foi movimentado
      no mês. A nova regulamentação permitirá que compras e vendas sem nota
      fiscal ou em sistemas informais sejam mais facilmente identificadas, e
      o cruzamento de informações financeiras permite à Receita Federal ter
      dados para verificar se os gastos dos consumidores são compatíveis com
      a renda declarada. A instrução normativa da Receita também determina
      que as operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento
      prestem informações relativas às contas pós-pagas e contas em moeda
      eletrônica.

      Atenção: Opção pelo Simples Nacional só até dia 31
      Com a data valendo  também para os contribuintes que foram excluídos
      em 2024 e 2025 e querem reingressar ao sistema,  os MEI’s e  MPE’s que
      desejam aderir ao Simples Nacional têm até o dia 31 de janeiro para
      fazer o seu pedido de opção. Dentre eles os que não regularizaram seus
      débitos vinculados aos Termos de Exclusão enviados pelo Fisco entre os
      dias 30/09/2024 e 04/10/2024. Os contribuintes que regularizaram seus
      débitos no prazo previsto na legislação continuarão no regime do
      Simples de forma automática. É imprescindível observar que o CNPJ,
      para ingressar ou reingressar no Simples, está em regularidade com as
      administrações tributárias da União, Estados, DF e Municípios.
      Atualmente, conforme a Receita Federal, o Simples Nacional abrange
      23,4 milhões de CNPJs, sendo 16 milhões microempreendedores
      individuais (MEI). A projeção do órgão é receber um número de pedidos
      formulados compatível com os anos anteriores, em torno de 1,2 milhão
      de contribuintes, até o fim do mês.

      E fica o alerta contra fraudes em boletos e cobranças falsas
      No final e início de cada ano, assim como ao longo de todo o período
      anual, cresce o volume de e-mails, boletos e comunicados fraudulentos
      que informam supostos pagamentos pendentes ou tributos em atraso. Este
      é um alerta importante que o advogado Marcos Tavares Leite faz para
      todos os cidadãos, sejam pessoas físicas ou jurídicas, incluindo
      empresários de micro e pequenas empresas. É fundamental redobrar a
      atenção para evitar cair em golpes. Ao receber um e-mail informando
      sobre uma pendência ou anexando um boleto, é essencial verificar
      cuidadosamente o remetente e confirmar se ele é legítimo. Em casos de
      dúvidas, especialmente envolvendo questões fiscais ou tributárias, é
      recomendado consultar um contador para assegurar a autenticidade da
      cobrança. Fraudadores costumam disfarçar boletos como multas, tributos
      ou pagamentos a fornecedores. Mesmo quando o documento parece
      legítimo, é crucial verificar o beneficiário ao realizar o pagamento
      por código de barras. Muitos golpes apresentam boletos que aparentam
      ser de impostos, como IPTU ou multas de trânsito, mas o valor acaba
      sendo direcionado a contas de pessoas físicas ou empresas sem qualquer
      relação com a cobrança anunciada. A recomendação é clara: ao receber
      boletos ou cobranças de e-commerces ou outras fontes, acesse o site ou
      aplicativo oficial para confirmar a legitimidade da cobrança. Garanta
      que o valor é real e que o pagamento será destinado ao destinatário
      correto. Estar atento aos detalhes do e-mail, ao código de barras e ao
      beneficiário final é essencial para evitar pagamentos indevidos. As
      fraudes estão cada vez mais frequentes na internet e nas mídias
      sociais, tornando a cautela indispensável. O SIMPI reforça o
      compromisso de promover a segurança jurídica e financeira, protegendo
      contribuintes e cidadãos contra essas práticas fraudulentas.
      Assista: https://youtu.be/4SYQootODqY

      Conhece o Open Finance?
      Roberto Campos Neto presidente do  Banco Central (BC) diz que Apps de
      bancos  vão desaparecer em dois anos, e o  motivo é a implantação do
      Open Finance. Muitos ainda não sabem o que é Open Finance, quais são
      as diferenças entre ele e o Open Banking  e também  não conhecem os
      benefícios que esse sistema oferece à vida financeira dos correntistas
      de banco. Com ele, é possível abrir uma conta em uma nova instituição
      utilizando dados da antiga conta e evitando recomeçar toda uma relação
      entre o cliente e o novo banco. Open Finance, criado pelo Banco
      Central, é um sistema financeiro aberto que permite o compartilhamento
      dos dados dos clientes das mais diversas instituições financeiras. Ela
      atua de maneira complementar ao Open Banking, e tem como principal
      objetivo garantir mais praticidade e autonomia aos correntistas dos
      bancos. Esse compartilhamento libera o histórico bancário da pessoa
      para outras instituições, que podem analisá-lo e oferecer produtos e
      serviços personalizados. É importante destacar que o Open Finance
      depende 100% da autorização do dono da conta e pode ser cancelado a
      qualquer momento.  Como exemplo imagine você correntista de um  banco
      já há muitos anos,  e ficou sabendo que outro banco  está oferecendo
      credito  bem vantajoso, então  você poderá fazer a migração para este
      banco  e este novo relacionamento não começara do zero  pois o Open
      Finance compartilhara seus dados  com o novo banco, permitindo
      permitirá que o novo banco  conheça melhor o seu comportamento
      financeiro e entenda o seu perfil para adequar as ofertas que fazem
      sentido para você.

      Provisões contábeis: Gestão e planejamento financeiro
      O termo provisão, amplamente utilizado na contabilidade empresarial,
      refere-se a um gasto ou despesa já incorrida pela empresa, mas ainda
      não desembolsada. O auditor e perito contador, Vitor Stankevicius
      explica que este é um mecanismo que visa registrar valores que serão
      pagos em momentos futuros, garantindo um controle adequado das
      obrigações financeiras. Exemplos comuns incluem provisão para décimo
      terceiro salário e provisão para férias. No caso do décimo terceiro
      salário, a provisão é constituída mensalmente ao longo do ano e
      registrada na contabilidade para acumular o valor total devido até o
      final do exercício. Esse montante, alocado na conta passiva a pagar, é
      utilizado para cumprir a obrigação legal de pagar o décimo terceiro em
      duas parcelas: a primeira, vencida em 30 de novembro, e a segunda,
      liquidada em 20 de dezembro. Após esses pagamentos, o passivo
      referente ao décimo terceiro é zerado, deixando a conta provisão sem
      saldo no fechamento do balanço. Por outro lado, a provisão para férias
      segue uma dinâmica diferente. Nem todas as férias dos colaboradores
      são concedidas ou pagas integralmente até o final do ano. Assim, os
      valores acumulados permanecem no balanço patrimonial, representando
      obrigações que serão quitadas em períodos futuros, já em 2025. O
      conceito de provisão, portanto, é essencial para a gestão contábil,
      permitindo às empresas organizar suas finanças e garantir o
      cumprimento de suas obrigações trabalhistas e legais.
      Assista: https://youtu.be/P2u46zo6eRU


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