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Angelologia, o estudo dos Anjos

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ColunistaMarco Anconi

Várias pessoas me procuram para saber, em primeiro lugar, se os Anjos existem e, caso sejam reais, se há uma classificação, pois muito se fala de Anjos, Arcanjos, etc. Para mim, os Anjos existem e são importantíssimos no processo por que passa o nosso Planeta, nestes tempos de tomada de consciência da necessidade de paz, de preservação e manutenção do equilíbrio ecológico, da necessidade de sermos íntegros.

Passamos todos, por uma profunda transformação e, caso não elevemos nosso nível, nosso espírito, nossa frequência vibratória, perderemos a oportunidade única de acelerarmos nosso progresso como seres humanos. Ao elevarmos o nosso espírito, haverá o contato com os Anjos, independentemente de praticarmos esta ou aquela religião, ou pertencermos ou não a uma corrente filosófica.

Os Anjos são seres ou energias que estão numa vibração paralela à nossa e são responsáveis pelo equilíbrio e harmonia do Universo espiritual.

Na Idade Média era moda discutir sobre eles. O sistema de classificação seguido por nós deriva de um livro escrito por Dionísio, um sírio, e publicado no século VI, sendo usada por São Thomaz de Aquino e Dante Alighieri.

São 72 Anjos principais, divididos em nove Hierarquias Angelicais:

SERAFINS, que personificam a caridade e a inteligência;

QUERUBINS, que refletem a sabedoria divina, aliada ao temperamento jovial;

TRONOS, que proclamam a grandeza Divina, através da música;

DOMINAÇÕES, que tem o governo geral do Universo e atendem mais rapidamente quando utilizamos os instrumentos mágicos para as invocações;

POTÊNCIAS, que protegem as leis do mundo físico e moral, além de preservar a procriação dos animais;

VIRTUDES, que promovem prodígios e os milagres da cura;

PRICIPADOS, responsáveis pelos reinos, estados e países, preservam também a fauna e a flora, os cristais e as riquezas da Terra;

ARCANJOS, responsáveis pelas transmissões de mensagens importantes e pela defesa dos países, pais ou da família e

ANJOS, que cuidam da segurança do indivíduo no corpo físico.

Para entendermos melhor o porquê dos 72 Anjos, vejamos como nos explica o Torah e a Kabalah (o primeiro é um livro sagrado -equivalente à Bíblia cristã- e o segundo é um tratado filosófico e religioso que visa decifrar os sentidos secretos e alquímicos dos textos sagrados e preservar sua originalidade, ambos pertencentes ao povo hebraico).

Para a Kabalah, a letra é uma potência e seu agrupamento forma um nome, dando origem a um centro poderoso de energia. O poder da palavra depende da evolução do homem que a emprega. Enunciada por uma pessoa comum serve como proteção e para estimular o bem. Enunciada pelo mago branco, suas possibilidades serão bem mais poderosas.

Deus – que tem o nome cabalisticamente oculto sob as letras I, A, V, É – é representado pela letra YOD, décima letra do alfabeto hebraico (YOD = 10). Por esse motivo, o salmo 91 (9 + 1 = 10) é considerado o mais poderoso de todos. Se juntarmos ao 10, as grandezas 15, 21, 26, que são, pela numerologia, os valores dos grupos de letras da palavra Jehovah, teremos como resultado 72 (10+15+21+26=72).

Os judeus ortodoxos não pronunciam o nome de Deus, porque, devido à sua potencialidade, seu mantra é muito forte. Por isso, os cabalistas desdobram a palavra para YAVEH, através dos versículos misteriosos do Êxodo e acrescentam as terminações IAH, EL, AEL, AIEL, que traduzidas significam Deus. Estes desdobramentos e terminações deram nome aos 72 anjos. Cada um deles influência cinco datas do nosso calendário, que atuam no nosso corpo físico. Já na tabela das horas podemos verificar o anjo que protege nossa moral e atitudes.

A Angelologia é o tema mais fascinante das ciências esotéricas e está baseada na idéia de que tudo está em Deus, desde o mais elaborado até o mais simples da vida. O anjo representa a energia e a pureza do conhecimento de Deus. Quando falamos em Anjos, geralmente os associamos às visões bíblicas ou aos milagres.

Na Bíblia cristã, no Antigo Testamento, a palavra Anjo é mencionada 108 vezes e no Novo Testamento, 175 vezes. Os Anjos, no Antigo Testamento, são considerados reais e uma prova de fé do povo de hebreu. Através deles, Deus consegue governar o mundo. Segundo Santo Agostinho, os anjos possuem suas próprias virtudes e direitos, agindo sob o nome de Deus.

Espero ter contribuído com mais uma pequena centelha de luz na escuridão ocidental.

Seja feliz e encontre-se. Ame-se e evolua.

Marco Anconi
mac.anconi@gmail.com


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