Porto Velho - RO, 09 de Maio de 2025 14:36h
Direção: Osmar Silva
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Por: Rudiney Prado dia: 20/09/2023 01:00:02 na Categoria: Artigos
Fui levado pra publicidade pelo meu fascínio pelo mundo das artes. Era um lugar de maluco beleza. De muito maluco e muita beleza. Desenhistas, ilustradores, poetas, músicos, escritores, gente da dança, do teatro.
Gente que fazia uma publicidade que vendia mas que também divertia e principalmente: Surpreendia.
Isso há 40 anos, quando eu deixei uma pequena gráfica onde cheguei pedindo emprego com um caderninho de desenho na mão, para ir, tempos depois, para uma agência ganhar menos mas aprender mais. Os mestres eram formados pelo fazer, pela prática. E eram ótimos professores, bastava observá-los e aprender.
Creio que muita gente com o pé na arte ainda escolhe essa profissão. Mas com a tecnologia parece que a arte já não tem aquele mesmo valor.
E o criativo (o criador (a)) não é tão "comoditie" como antes era.
Isso começou com a própria informatização e agora com a inteligência artificial parece difícil imaginar o que será desse cenário. Não quero imaginar o pior.
Pelo contrário: Que a publicidade acolha os artistas e que renasça para as ideias que a fizeram entretenimento e vanguarda. Saudosista ou não, eu aposto na arte, na verdadeira criatividade. Minha paixão e guia na publicidade.
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