R$ 50 MIL PARA R$ 215 MIL - Aumento Salarial de Presidentes de Federações Estaduais Gera DE Controvérsia no Futebol Brasileiro

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Recentemente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou um aumento significativo nos salários dos presidentes das federações estaduais. Os vencimentos mensais passaram de R$ 50 mil para R$ 215 mil, representando um reajuste de 330% . Essa decisão tem gerado debates acalorados, especialmente em estados onde o futebol enfrenta desafios estruturais e financeiros.

No caso de Rondônia, a situação é particularmente delicada. O futebol local tem enfrentado dificuldades relacionadas à falta de investimentos e à desorganização. Nesse contexto, o aumento salarial do presidente da Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER), Heitor Luiz da Costa Junior, que passa de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais, levanta questionamentos sobre a prioridade dada aos recursos no esporte regional .

A gestão de Heitor Costa, eterno presidente da FFER, é apontada por omissão e ausência de transparência na aplicação dos recursos destinados ao setor. Críticos lembram que ele chegou a anunciar a construção de um novo estádio de futebol e em seguida, esqueceu e enterrou o assunto.

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A Federação não investe em futebol de base, ignora o futebol feminino e não estimula os times amadores.

Exemplo desse descaso, são os os clubes Genus e Ji-Paraná, que enfrentam dificuldades financeiras com campeonatos mal organizados e baixa representatividade de Rondônia nas competições nacionais.

A decisão da CBF de reajustar os salários dos dirigentes estaduais ocorreu após a reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da entidade. Ednaldo, de 71 anos, assumiu interinamente a CBF em 2021 e foi eleito oficialmente em março de 2022. Seu novo mandato se estenderá de março de 2026 a março de 2030 .

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Críticos apontam que, enquanto os dirigentes recebem aumentos substanciais, o futebol em diversas regiões do país permanece carente de infraestrutura adequada e suporte financeiro. A disparidade entre os altos salários dos dirigentes e a realidade enfrentada pelos clubes locais suscita debates sobre a gestão e a distribuição de recursos no futebol brasileiro.

A CBF, por sua vez, defende que os reajustes são compatíveis com as responsabilidades e demandas dos cargos, visando profissionalizar a gestão esportiva no país. No entanto, a medida continua a ser alvo de discussões, especialmente em estados onde o desenvolvimento do futebol ainda enfrenta obstáculos significativos

Fonte: notíciastudoaqui.com

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