Redação, 17 de junho de 2025 - O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) decidiu, por unanimidade, manter as medidas cautelares impostas ao ex-magistrado Hedy Carlos Soares, investigado nas Operações Partialis e Intocável. A decisão foi tomada na sessão desta segunda-feira (16) e atende a manifestação do Ministério Público de Rondônia (MPRO).
Entre as restrições mantidas estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de deixar o país, a vedação de contato com outros investigados e a proibição de acesso às dependências do Judiciário na comarca de Buritis, onde Soares atuava antes de ser aposentado compulsoriamente.
Segundo o TJRO, a manutenção das cautelares é essencial para garantir a aplicação da lei penal e prevenir possíveis obstruções à Justiça enquanto o caso tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As Operações Partialis e Intocável investigam uma rede de corrupção, tráfico de influência e favorecimento indevido no âmbito do Judiciário de Rondônia, envolvendo magistrados, advogados e empresários. Hedy Carlos Soares é apontado como um dos principais articuladores do suposto esquema.
O ex-juiz foi afastado do cargo por decisão administrativa após indícios de conduta incompatível com a magistratura. A aposentadoria compulsória, embora assegure a remuneração proporcional, é considerada uma das penalidades mais graves na esfera disciplinar da Justiça.
A investigação revelou possíveis irregularidades em sentenças judiciais, venda de decisões e interferência em processos sensíveis, o que motivou a deflagração das duas operações.
O caso segue sob tramitação sigilosa no STJ, com novas diligências e depoimentos em andamento. O MPRO solicitou a manutenção das cautelares para impedir eventuais tentativas de fuga, coação de testemunhas ou destruição de provas.
A defesa de Soares nega as acusações e afirma que irá recorrer das medidas, alegando que não há risco concreto de obstrução ou reincidência.
A manutenção das medidas cautelares representa mais um passo no desdobramento de um dos mais emblemáticos escândalos do Judiciário rondoniense nos últimos anos. O caso continua sob investigação e novas fases das operações não estão descartadas pelas autoridades.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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