Presidente de Uganda chama homossexuais de “desvios do normal”



Yoweri Museveni deu declarações nesta quinta-feira

 

Nesta quinta-feira (16), o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, classificou os homossexuais como “desvios do normal”. Ele acusou o Ocidente de querer impor essa “inclinação sexual” na África. O chefe de Estado deu as declarações em um discurso realizado em Kampala, diante do Parlamento do país.

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Seria votado, nesta quinta, um projeto de lei que endurece as penas contra pessoas do coletivo LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Intersexo, Queer).

– Sobre o tema dos homossexuais, teremos tempos e discutiremos o assunto a fundo. Os homossexuais são desvios do normal. É por natureza ou por formação? Precisamos responder a essas perguntas. Precisamos de uma opinião médica – disse Museveni.

Ele preside Uganda desde 1986.

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– Os países ocidentais deveriam deixar de perder o tempo da humanidade ao nos impor suas práticas sociais. O sexo é confidencial, então, por que o público deveria saber se é homossexual ou não, ao menos que você se pronuncie? – completou.

O presidente, de 78 anos, ainda mencionou outra situação, a de casamento entre primos, que disse ser tratado como “tabu” no continente africano, embora ocorra no europeu.

– Deveríamos impor sanções a eles? Isso não é problema nosso – disse Museveni, segundo a imprensa local.

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O projeto de lei, apresentado na última quinta-feira (9), indica penas de até dez anos de prisão para pessoas que mantiverem relações com outras do mesmo sexo ou se identifiquem como parte do coletivo LGBTQ+.

Em 2014, parlamentares ugandeses aprovaram um projeto de lei que pedia prisão perpétua para homossexuais; mas o texto acabou sendo considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional do país, após condenação de diversos governos ocidentais.

*EFE

(pleno.news)



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