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MORTE E DESTRUIÇÃO - Ataque de Israel a alvos nucleares no Irã eleva tensão global e gera ameaça de retaliação; veja vídeo

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Por Redação, 13/06/2025 - O cenário internacional entrou em estado de alerta máximo após Israel realizar, na noite de quinta-feira (12/6), um ataque direto a instalações nucleares no Irã. A ofensiva militar — considerada uma das mais ousadas dos últimos anos — atingiu pontos estratégicos do programa nuclear iraniano e provocou destruição em áreas civis na capital Teerã. As consequências geopolíticas do ataque colocam o mundo diante do risco de uma escalada bélica no Oriente Médio com potenciais repercussões globais.

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De acordo com agências internacionais, além dos complexos de enriquecimento de urânio, áreas residenciais próximas também foram atingidas, resultando em vítimas civis. O número exato de mortos e feridos, no entanto, ainda não foi oficialmente divulgado. O Irã acusa Israel de violar normas internacionais e promete uma resposta “dura e proporcional”.

Em comunicado divulgado horas após os ataques, as Forças Armadas iranianas afirmaram que o país "não ficará impassível" diante da agressão e alertaram para uma possível retaliação direta contra alvos dos Estados Unidos na região do Oriente Médio.

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“O sangue iraniano será vingado. Todos os envolvidos, direta ou indiretamente, serão responsabilizados”, disse o comunicado militar.

Embora os Estados Unidos tenham negado envolvimento na operação, o histórico de apoio incondicional à segurança de Israel levanta preocupações quanto ao possível envolvimento americano em um eventual conflito mais amplo. Autoridades do governo norte-americano tentam, nos bastidores, conter a crise diplomática e evitar que o conflito atinja aliados estratégicos na região.

Outro fator que amplia o risco de uma confrontação internacional é a estreita cooperação entre Irã e Rússia. O Kremlin ainda não se pronunciou oficialmente sobre os ataques, mas fontes diplomáticas em Moscou indicam que o episódio será tratado com “máxima seriedade” pelo governo de Vladimir Putin, aliado do regime iraniano em diversas frentes, inclusive militares.

Risco de guerra regional

Especialistas em segurança internacional afirmam que o ataque israelense representa uma mudança de patamar no já tenso relacionamento entre Teerã e Tel Aviv. "Ao atingir diretamente as instalações nucleares, Israel deixou de operar na zona cinzenta e assumiu uma postura de confronto aberto, o que pode provocar uma guerra regional", analisa o professor de Relações Internacionais Rafael Pugliese, da FGV.

Na ONU, o Conselho de Segurança convocou uma reunião de emergência para esta sexta-feira (13/6). Diplomatas alertam que a situação exige resposta coordenada da comunidade internacional para evitar um conflito de grandes proporções.

O que está em jogo

O Irã mantém há anos um programa nuclear que preocupa países ocidentais e Israel, que acusa o regime iraniano de desenvolver armas nucleares — algo negado repetidamente por Teerã. Em meio a tensões crescentes desde o colapso do Acordo Nuclear de 2015, mediado durante o governo Obama, o ataque israelense reacende o temor de um confronto com potencial destrutivo e imprevisível.

Israel, por sua vez, sustenta que o ataque foi “preventivo” e necessário para conter uma “ameaça existencial”. O primeiro-ministro israelense ainda não fez pronunciamento público, mas membros do gabinete de segurança defenderam a ação como “legítima defesa”.

Enquanto o mundo observa com apreensão os próximos passos, autoridades diplomáticas de diversos países, incluindo França, China, Reino Unido e Alemanha, fazem apelos por contenção e diálogo imediato.

O Oriente Médio vive mais um capítulo de incerteza — agora sob a sombra de um conflito nuclear.

Fonte: noticiastudoaqui.com

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