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CADA DIA FICA MAIS DIFÍCIL - Senador dos EUA ameaça “esmagar” economia brasileira por importações de combustíveis russos


Declaração de Lindsey Graham eleva tensão diplomática e expõe divergências sobre guerra na Ucrânia

Redação, 22 de julho de 2025 – O senador norte-americano Lindsey Graham, do Partido Republicano e representante da Carolina do Sul, causou controvérsia internacional ao declarar que os Estados Unidos deveriam “esmagar” a economia brasileira caso o país continue importando combustíveis da Rússia. A afirmação foi feita em entrevista neste final de semana e repercutiu fortemente entre autoridades diplomáticas e analistas políticos.

Segundo Graham, as compras brasileiras de petróleo e derivados russos estariam ajudando Moscou a manter sua ofensiva militar na Ucrânia. “Estamos permitindo que a economia russa sobreviva porque países como o Brasil continuam a comprar seu petróleo. Isso precisa parar. Se for necessário, devemos esmagar a economia brasileira para impedir isso”, disse o senador.

A fala ocorre em um contexto de crescente pressão internacional contra países que mantêm relações comerciais com a Rússia, apesar das sanções impostas pelos Estados Unidos e União Europeia. No caso brasileiro, o governo tem defendido uma posição de neutralidade no conflito, priorizando o comércio com diferentes parceiros internacionais.

A reação no Brasil ainda é incipiente, mas bastidores indicam desconforto no Itamaraty. Fontes diplomáticas ouvidas sob reserva afirmam que a declaração é “agressiva e desproporcional”, especialmente vinda de um parlamentar de alto escalão e aliado próximo do ex-presidente Donald Trump.

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Lindsey Graham tem se posicionado como um dos principais defensores de ações duras contra países que, segundo ele, “financiam indiretamente a máquina de guerra russa”. Durante o governo Trump, o senador participou de diversas reuniões estratégicas sobre política externa, e seu nome é cotado para cargos de destaque caso o republicano retorne à presidência em 2025.

A tensão gerada pelas declarações ocorre em meio ao cenário eleitoral norte-americano, no qual a política externa volta ao centro do debate. No Brasil, especialistas alertam que qualquer medida coercitiva por parte dos EUA poderia agravar relações diplomáticas e comerciais, além de afetar setores econômicos sensíveis.

O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas aliados do presidente têm tratado o episódio como “retórica de campanha” e afirmam que o país continuará agindo de acordo com seus interesses estratégicos e energéticos.

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Fonte: noticiastudoaqui.com


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