Redação, Washington, 14 de agosto de 2025 — Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou duramente a relação comercial entre os dois países e defendeu o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, ao qual classificou como vítima de uma “execução política”.
** Brasil como “parceiro comercial horrível”**
Trump afirmou que o Brasil “tem sido um parceiro comercial horrível”, qualificando o país como “um dos piores parceiros comerciais do mundo”. Ele criticou as tarifas impostas por Brasília, em particular durante o governo Lula, e descreveu o tratamento dispensado ao julgamento de Bolsonaro como uma “caça às bruxas”.
** “Execução política” contra Bolsonaro**
Na mesma fala, Trump ressaltou que Bolsonaro está sendo alvo de uma tentativa de “execução política”, defendendo sua honestidade e criticando duramente o processo que o leva a julgamento no Brasil.
** Repercussões diplomáticas e impacto comercial**
As afirmações de Trump aumentam o tom já tenso nas relações bilaterais, que sofreram abalos desde abril de 2025 com imposição de tarifas de até 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros. A medida foi justificada por Washington como uma resposta às políticas brasileiras consideradas injustas e ao tratamento do julgamento de Bolsonaro, em paralelo a críticas à liberdade de expressão no país.
** Pressão política internacional**
O discurso de Trump foi interpretado como mais do que uma crítica comercial: uma mobilização política em apoio aos bolsonaristas. Essa ação externa contrasta com a posição do governo do presidente Lula, que tem buscado fortalecer alianças com membros do BRICS e reafirmar a soberania diplomática diante da pressão americana.
A possível escalada inclui sanções direcionadas a magistrados brasileiros e boicotes a decisões judiciais consideradas legítimas por instituições nacionais e internacionais.
Panorama geral
- Acusações contundentes de Trump: classifica o Brasil como parceiro comercial ruim e acusa o Estado brasileiro de perseguir Bolsonaro politicamente.
- Arma comercial como instrumento político: tarifas elevadas são parte de uma estratégia para pressionar Brasília por alinhamentos ideológicos.
- Diplomacia em teste: a crise expõe o Brasil a dilemas entre competitividade econômica e defesa de sua autonomia institucional e judicial.
Fonte: noticiastudoaqui.com
