O ministro do STF compareceu ao desfile cívico-militar realizado em Brasília; à tarde, Bolsonaro e outros líderes da oposição farão ato em SP para pedir seu impeachment
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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes acompanha na manhã deste sábado (7.set.2024) o desfile cívico-militar pelo Dia da Independência, realizado em Brasília. Sua presença no evento é vista como uma forma de o governo dar respaldo institucional e político ao ministro no momento em que a oposição endurece os movimentos para tirá-lo do cargo.
Ao chegar à tribuna de autoridades, Moraes conversou com os colegas Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o delegado-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Neste momento, pessoas presentes nas arquibancadas, no lado oposto, gritaram ao ministro: “Xandão, xandão”. Ele se virou, sorriu e deu oi com uma das mãos.
Já Lula chegou ao evento sem a companhia da primeira-dama Janja Lula da Silva. Ele realizou o tradicional desfile no Rolls-Royce presidencial sem a companhia de sua mulher um dia depois que demitiu Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos por acusações de assédio sexual. Segundo o Planalto, Janja não compareceu para ir a um evento em Doha, no Qatar, na 2ª feira (9.set), com foco na guerra em Gaza.
Na parte da tarde, Moraes será o principal alvo de uma manifestação da oposição na avenida Paulista, em São Paulo. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estará presente. O ato foi convocado pelo pastor Silas Malafaia, que defende o impeachment do ministro. O grupo critica a condução do inquérito das fake news e a suspensão da rede social X no Brasil, fora do ar desde 30 de agosto. Também devem cobrar anistia aos investigados pelos atos do 8 de Janeiro, em que as sedes dos Três Poderes foram destruídas.
Congressistas contrários ao governo articulam a votação de um requerimento de urgência para o pedido de impeachment do ministro na 2ª feira (9.set.2024).
Lula tem defendido Moraes em diversas ocasiões. Usou seu pronunciamento em cadeia nacional, em 6 de setembro, convocada em virtude do Dia da Independência, para criticar o empresário bilionário Elon Musk, dono do X.
“Nenhum país é de fato independente quando tolera ameaças a sua soberania. Seremos sempre intolerantes com qualquer pessoa, tenha a fortuna que tiver, que desafie a legislação brasileira. Nossa soberania não está à venda. Nenhum país é de fato independente quando seu povo perde a esperança”, disse no discurso de 4 minutos.
Estão presentes no evento as seguintes autoridades:
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Alexandre de Moraes – ministro do STF;
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Alexandre Padilha – ministro das Relações Institucionais;
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Alexandre Silveira – Minas e Energia
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André Fufuca – ministro do Esporte;
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André de Paula – ministro da Pesca;
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Andrei Rodrigues – delegado-geral da Polícia Federal;
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Antônio Oliveira, diretor da Polícia Rodoviária Federal;
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Camilo Santana – ministro da Educação;
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Celso Sabino – ministro do Turismo;
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Cida Gonçalves – ministra das Mulheres;
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Cristiano Zanin – ministro do STF;
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Edson Fachin – ministro do STF;
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Edegar Pretto – presidente da Conab;
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Eduardo Leite – governador do Rio Grande do Sul;
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Esther Dweck – ministra da Gestão;
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Carlos Lupi – ministro da Previdência;
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Dias Toffoli – ministro do STF;
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Ibaneis Rocha – governador do Distrito Federal;
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Geraldo Alckmin – vice-presidente e ministro da Indústria;
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General Amaro – ministro do GSI;
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Gilmar Mendes – ministro do STF;
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Herman Benjamin – presidente do STJ;
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Jader Filho – ministro das Cidades;
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Jaques Wagner – líder do Governo no Senado;
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José Múcio – ministro da Defesa;
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Juscelino Filho – ministro das Comunicações;
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Láercio Portela – ministro da Secom;
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Luciana Santos – ministra da Ciência e Tecnologia;
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Luís Roberto Barroso – presidente do Supremo Tribunal Federal;
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Luiz Marinho – ministro do Trabalho;
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Márcio França – ministro do Empreendedorismo;
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Márcio Macêdo – ministro da Secretaria-Geral da Presidência;
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Margareth Menezes – ministra da Cultura;
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Marina Silva – ministra do Meio Ambiente;
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Nísia Trindade – ministra da Saúde;
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Paulo Pimenta – ministro interino de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul;
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Renan Filho – ministro dos Transportes;
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Ricardo Lewandowski – ministro da Justiça;
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Rodrigo Pacheco – presidente do Senado;
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Silvio Costa Filho – ministro dos Portos e Aeroportos;
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Simone Tebet – ministra do Orçamento;
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Rui Costa – ministro da Casa Civil;
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Tarciana Medeiros – presidente do Banco do Brasil;
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Vinicius Marques de Carvalho – ministro da CGU;
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Waldez Góes – ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional;
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Wellington Dias – ministro do Desenvolvimento Social.
 
(Poder360)
