Nomes do mercado falam em perda de competitividade sob Lula



O +55 Invest, em parceria com o Conexão Política, reuniu economistas e assessores de investimentos para debater a possível saída do Brasil do ranking das dez maiores economias do mundo. Especialistas como Douglas de Holanda, do The Doug Economist, Fernando Marx Katz, da TC Investimentos, e Gustavo Ribeiro Fernandes, da Fatorial Investimentos, refutaram narrativas da imprensa que associam desastres naturais ao desempenho econômico brasileiro. Segundo eles, os reais problemas estão ligados à gestão econômica do governo Lula.

Em relatório, Douglas diz que o enfraquecimento da moeda brasileira converge com pontos internos, como “desequilíbrio fiscal, aumento do endividamento e incertezas na política econômica”, somados a fatores externos, como a alta das taxas de juros nos Estados Unidos, que torna mercados emergentes menos atrativos.

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Fernando Marx Katz, por sua vez, fala que os eventos climáticos, como as enchentes no Rio Grande do Sul, têm impacto quase que insignificante no cenário econômico atual. É dito que a crise de confiança no governo é o principal fator da desvalorização cambial. “Estamos com aproximadamente 25% de desvalorização do câmbio em 2024. Em dólares, o Brasil está mais pobre. Se o governo não mudar a condução da política econômica, podemos deixar de integrar as dez maiores economias em 2025, mesmo com um PIB de 3,4%”, observa.

Já Gustavo Ribeiro Fernandes reforça a necessidade de mudanças estruturais e transparência na gestão econômica. A recuperação da confiança do mercado, pontua, passa por medidas concretas. “O risco de crise fiscal, que até anos atrás parecia estar sanado, voltou com força agora sob a gestão do PT. Se a piora nos Mercados continuar, com dólar acima de R$ 6 e uma Selic indo pra 14% ou mais, pode ter certeza que o crescimento econômico acaba, no máximo, em 2026”, alerta.

Para esses analistas, é urgente a necessidade de priorizar ajustes fiscais e demonstrar seriedade na condução econômica. “Não existe mistério. O governo Lula precisa cortar gastos, melhorar a gestão de recursos públicos e, principalmente, evitar que o Brasil entre numa crise fiscal ainda maior”, emenda Fernandes.

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FONTE CONEXAO POLÍTICA

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