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Seu Jurandir e sua família, lá no interior de Theobroma, podem se tornar pessoas vitais para o futuro de Rondônia, a partir de 30 de outubro. Um grupo de operários, que trabalha numa obra em Ji-Paraná, também. A família Rodrigues, de Porto Velho, vivendo na zona leste e a família Silva, do Baixo Madeira, entram no mesmo raciocínio. Todos eles (obviamente nomes e sobrenomes inventados) nunca ficarão famosos, porque jamais se saberá se foram ou não eles querem decidiram a eleição para o governo, mas essa possibilidade real existe sim! Poucos votos serão decisivos. A nove dias da eleição decisiva, as pesquisas dos grandes institutos (mesmo que elas continuem sob suspeita, pelos graves erros do primeiro turno, em nível nacional, mas também por aqui!) deu um empate como nunca se viu na história das eleições por essas terras de Rondon. No início da semana, o instituto Real Time/Big Data rachou ao meio a intenção de votos válidos para os dois. Na totalização, foram 45 por cento para Rocha; 45 por cento para Rogério. Logo depois, o Ipec (aquele que errou muito mais, principalmente quando colocou o senador eleito Jaime Bagattoli como quinto colocado em sua pesquisa, a três dias do pleito) veio com números idênticos. Foram 45 pontos para um; o mesmo para o outro. A menos de 216 horas do pleito do domingo da próxima semana, os dois Marcos racharam o eleitorado e qualquer previsão do resultado, ao menos por esses resultados de pesquisas, será apenas estudo de futurologia.
O que vai decidir, então, a eleição para quem será o ocupante do Palácio Rio Madeira/CPA nos próximos quatro anos? Caso as pesquisas dessa vez estejam certas, o que não se pode assinar embaixo de jeito nenhum, uma frase criativa, uma denúncia sem resposta, uma palavra mal colocada, qualquer erro de estratégia, pode decidir para um lado ou para o outro. É importante destacar que, nos dois lados da disputa, há pesquisas internas que dão a vitória, até com facilidade, para aquele que a encomendou. Ou seja, nas pesquisas do grupo de Rocha, ele está reeleito. Nas de Rogério, é ele o vencedor. Agora chegou a hora da decisão. A tal ponto que dois dos principais nomes do governo Rocha (o seu chefe a Casa Civil, Júnior Gonçalves e a primeira dama e secretária de ação social, Luana Rocha) pediram exoneração de seus cargos, apenas para se dedicarem à campanha. Prudência e bom senso. No lado de Marcos Rogério, a reta final da campanha aponta para críticas ainda mais duras ao governo e ampliação na divulgação do seu plano de governo. É importante destacar: o debate desta sexta-feira, a partir das 17 horas, na SICTV/Rondônia (com transmissão simultânea da Rádio Parecis FM, também em rede estadual deve começar a decidir o pleito. Quem o eleitor achar que se saiu melhor, tem chances reais de começar a se distanciar do adversário. Agora é a Hora H. Marcos Rocha ou Marcos Rogério?
PERGUNTINHA: Na sua opinião, o que pode ser feito sobre o desrespeito à Constituição pelo TSE, que determinou a censura prévia, tirando do ar comentaristas e jornalistas da Jovem Pan, por exemplo?
Autor: Sérgio Pires
