Mercado de boi gordo sente peso da sazonalidade e da maior oferta, mas Dia das Mães e exportações limitam a queda
O mercado físico de boi gordo mantém a tendência de queda, o que reflete o aumento da oferta de animais e as escalas de abate mais folgadas nos frigoríficos. Esse movimento está dentro da sazonalidade esperada para o segundo trimestre, quando a deterioração das pastagens dificulta a retenção dos animais no campo, ampliando a oferta.
Os contratos futuros já indicam esse comportamento, projetando a continuidade do viés baixista. Ainda assim, a primeira quinzena de maio pode trazer algum alívio à pressão sobre os preços de boi gordo, sustentado por uma expectativa positiva de consumo interno, impulsionada pelo pagamento dos salários e pelo Dia das Mães, além de exportações em níveis elevados, segundo análise de Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado.
No mercado atacadista, os preços seguem acomodados, mas a expectativa ainda é de alta ao longo da primeira quinzena de maio. A combinação do pagamento dos salários e do tradicional aumento de consumo relacionado ao Dia das Mães pode estimular as vendas de carne bovina neste início de mês.
O quarto traseiro segue cotado a R$ 25,00 por quilo. O quarto dianteiro permanece em R$ 20,50. Já a ponta de agulha está precificada em R$ 18,50 por quilo.
O dólar comercial fechou a terça-feira em alta de 0,78%, cotado a R$ 5,6750 para venda e R$ 5,6730 para compra. No decorrer do dia do mercado de boi gordo, a moeda variou entre a mínima de R$ 5,6053 e a máxima de R$ 5,6878. No acumulado de abril, o dólar recuou 0,57%.
(Canal Rural)
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