OPINIÃO DE VALDEMIR CALDAS - A questão da ética na politica

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Tenho sustentado neste espaço, até com certa insistência, a importância da ética na política, principalmente quando começam a surgir nomes nos mais diferentes segmentos políticos a sucessão do governador Marcos Rocha, diante dos quais o eleitor terá de optar, não apenas pensando em termos imediatos de uma melhoria geral da situação em nosso Estado, também ele vitimado pela crise que assola o país, mas também direcionando as suas preocupações para relevância e a liturgia do cargo. Aliás, discutir a ética nunca é demais. No campo das políticas públicas, então, nem se fala.

Houvesse esse cuidado da parte daqueles a quem o povo confia o voto, muito provavelmente não seriamos surpreendidos frequentemente com tantos escândalos nos mais diferentes níveis de poder. Ou, o que é pior, mesmo tendo conhecimento deles, não veríamos tanta sujeira sendo empurrada para debaixo do tapete, como se fez com maior descaramento em outros tempos não tão remotos.

O Brasil precisa ser passado a limpo nesse aspecto. E o eleitor rondoniense não pode deixar passar em brancas nuvens a oportunidade ímpar de separar o joio do trigo. Nesse sentido, precisamos acompanhar a movimentação dos candidatos, as coligações e os programas partidários, sem, contudo, deixar-nos seduzir pelo canto de sereia, pelos discursos inflamados, pelas trocas de farpas e pela distribuição de coices. Não se pode negar, todavia, que o bate-boca faz parte do debate entre os postulantes a um cargo político, porém, mais importante que isso é o conjunto de propostas de cada um deles para governar o Brasil e, principalmente, o Estado de Rondônia.



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