A pichação de prédios públicos ou privados, casas, muros de residências, viadutos, monumentos históricos, fachadas de lojas e símbolos de empresas continua sendo uma dor de cabeça não somente para as autoridades municipais, como também para moradores, empresários e comerciantes. Imagino quão não deve ser revoltante para um empresário receber seus clientes com as fachadas, ou as paredes, ou os portões de seus comércios completamente desfigurados por pichações criminosas. Não se trata, apenas, de uma questão estética, mas, também, de prejuízos financeiros.
Segundo o jornalista Sérgio Pires, é intenção do empresário Luciano Hang inaugurar uma terceira loja em Rondônia. Em contrapartida, ele pediu à aprovação de leis mais rigorosas contra pichadores. O pedido do empresário faz sentido. Tempos atrás, o dono da rede de lojas Havan, amargou um enorme prejuízo, quando criminosos atearam fogo em um momento de uma de suas lojas em Porto Velho. Quer dizer, o cidadão paga uma fortuna de impostos e, de quebra, ainda tem que arcar com despesas de ações criminosas. Essa conta deveria ser paga pelo poder público municipal.
É compreensível, repita-se, a preocupação do empresário, mas, por outro lado, é ilusão acreditar que mais uma lei vai resolver o problema das pichações em Porto Velho. Leis há, e muitas, mas elas não operam por si sós na suas essências e objetividades. Isso envolve diversas ações, como fiscalização, por exemplo, contudo, o mais importante é criar a cultura da limpeza social. É preciso reeducar a população, colocar na cabeça de cada morador que uma cidade limpa reflete a consciência e o comportamento de seu povo e, principalmente, influencia na sua qualidade de vida.
Não nos conforta; antes, porém, nos deprime, saber que Porto Velho desponta entre as capitais mais sujas do Brasil, não apenas por causa das pichações, mas, sobretudo, pela ausência de serviços públicos essenciais. Manter a cidade limpa é responsabilidade de todos. A equipe da prefeitura acaba de limpar um córrego. Logo depois vem um morador e joga um fogão velho, uma geladeira velha, um animal morto, ou mesmo resíduos no local. Isso é um absurdo! É preciso reeducar a população. Caso contrário, vamos continua no topo das cidades mais emporcalhadas do Brasil.
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