A Polícia Militar de Rondônia rebateu com veemência as acusações de cerco durante uma reunião entre representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Incra e posseiros, ocorrida em Machadinho D’Oeste. Segundo a corporação, a ação realizada no dia 23 de novembro não teve caráter arbitrário, mas foi uma operação legítima e respaldada por decisão judicial. A PM afirma que esteve no local para “cumprimento de ordem judicial e para garantir a segurança dos presentes”.
De acordo com a Polícia Militar, foram mobilizadas diversas viaturas e oficiais para o encontro, que incluía oficiais de Justiça. A corporação justifica que o bloqueio das saídas do local onde a reunião ocorria não constituiu cerco ilegal, mas parte de uma estratégia para assegurar a ordem e evitar tumultos, já que havia relatos de conflito entre os envolvidos. Segundo a PM, a presença policial também visava coibir qualquer tentativa de ocupação ilegal de terras durante o evento.
Ainda segundo a nota emitida pela corporação, todos os participantes da reunião foram identificados individualmente: cada pessoa forneceu nome e dados pessoais, procedimento que a PM classificou como “rotina operacional” e parte do cumprimento da determinação judicial. A liberação dos presentes, conforme a PM, ocorreu sem violência, após as formalidades necessárias.
Sobre as denúncias de que o MDA e o Incra teriam se sentido acuados ou impedidos de deixar o encontro, a Polícia Militar afirma que não houve qualquer ação coercitiva fora do que foi autorizado pelo Judiciário. Em sua versão, a polícia apenas agiu para preservar a legalidade e proteger os direitos de todos os envolvidos, evitando que a reunião evoluísse para um confronto.
A corporação informou ainda que está à disposição das autoridades federais para prestar esclarecimentos adicionais. A PM destaca que sua atuação foi pautada pelo rigor técnico e pelo respeito à decisão judicial, reafirmando seu compromisso com a manutenção da ordem pública em situações potencialmente conflituosas.
Fonte: noticiastudoaqui.com
