Atenção redobrada
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Aproximam-se as festas de final de ano. É preciso redobrar os cuidados. Os registros indicam crescentes índices de violência, na capital, especialmente nesta época do ano, motivados, em parte, pelo clima de euforia, que conduz a certas práticas agressivas, decorrentes do uso indiscriminado de bebidas alcoólicas.
As festas nas casas de shows e bares, e o tráfego de veículos, nas ruas e estradas, contribuem para aumentar o grau de risco a que estão sujeitas as pessoas, que aproveitam esse período do ano para extravasarem mágoas e ressentimentos, acumulados durante o ano.
Há estranha vinculação entre a renovação das esperanças, sentimento que sempre acompanha a transição de um período anual para o próximo, com condutas que, muitas vezes, excluem pessoas do convívio social. Quando se comprovam sérias deficiências, em diversas áreas de atendimento à população, aí, então, aconselha-se redobrar os cuidados.
O crescente aumento da violência, nos últimos dias, é fenômeno repetitivo. Entra ano, sai ano, todos sabem como se apresenta a situação da rede pública de saúde, sobretudo municipal, e dos órgãos de repressão. Aumentando os riscos, nada mais natural que hospitais e unidades de saúde da rede pública, por exemplo, sejam obrigados a aumentar, também, os serviços que oferecem aos acidentes de trânsito (muitos deles evitáveis), como também as vítimas de brigas domésticas, de ruas e casas noturnas, decorrentes, como eu disse, anteriormente, principalmente, do abuso do álcool.
Não quero com isso bancar o puritano e impedir as manifestações de euforia, que a chegada de um ano novo justifica, especialmente, depois de tudo que se tem visto nos últimos tempos, mas, simplesmente, avaliar as consequências oriundas de condutas irresponsáveis e levianas, que em nada ajudam a mitigar os problemas que todos convivem.
O Natal precisa ser muito mais do que dar e receber presentes. É um tempo em que devemos agradecer a Deus por mandar seu Filho para morrer pela remissão dos nossos pecados e pela redenção do mundo. Não fosse o seu gesto de amor, estaríamos condenados à morte eterna. Sigamos, pois, os passos de Jesus, e não os mundo.
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