Partidos políticos ou siglas de aluguéis?
Concorde você ou não, fosse eu presidente da República já teria feito passar no Congresso Nacional uma reforma eleitoral visando reduzir a espantosa quantidade de siglas que povoa a constelação de partidos nacionais. Estima-se que o Brasil tem 35 partidos registrados e outros 56 aguardando registro no Superior Tribunal Eleitoral. Só perde para a Argentina, que tem 37. Estados Unidos tem dois, México nove, Chile nove e Rússia quatro. A apuração dos votos poderia ser processada mais rapidamente se conseguíssemos reduzir esse número absurdo de grupos de pessoas que se juntam e, pelas brechas de uma legislação que mais parece um queijo suíço, rapidamente criam um novo partido.
Muitas são as dificuldades disso decorrentes. Algumas são expressivas e estão à vista de todos, menos, é claro, dos que insistem em não enxergar o óbvio ululante. A maioria dos partidos brasileiros não passa de siglas de aluguéis. São partidos sem a menor expressão, criados com a única e exclusiva finalidade de comercializar o horário eleitoral, ou, ainda, pela vaidade de alguém ou de um agrupamento, sem a menor significação política, apenas para se servir das facilidades e mordomias oferecidas aos chamados dirigentes partidários.
Fernando Henrique Cardoso prometeu uma reforma política de vergonha. Lula, hoje numa cela, em Curitiba, também disse a mesma coisa. Ambos, porém, marcharam na direção contrária. Reforma que é bom, mesmo, apenas nos planos, falada e decantada nos momentos em que se cogitava da melhoria dos costumes políticos nacionais, contudo, logo esquecida e relegada às calendas gregas, sendo ofuscada por um ponto de interesse mais palpitante que atraísse as atenções do público. Independente de quem seja o novo presidente da República, torna-se necessário incluir uma reforma eleitoral entre suas preocupações, como um passo importante na direção do aprimoramento da democracia praticada no Brasil.
Mais que uma proposta de governo, a reforma política precisa compor o mosaico das preocupações dos cidadãos que comandam o nosso país. Impõe-se, portanto, um enxugamento no número de partidos. Muitos poderão dizer que nem todos os partidos são iguais. Há partidos e partidos. Mas essa não é a impressão que dominao sentimento da maioria da população, que os vê como instrumentos de barganha nas mãos de pessoas inescrupulosas.
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