Governo quer muda a forma de cálculo do ICMS sobre combustíveis
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Demorou para o presidente da Câmara dos Deputados, senhor Artur Lira, descobrir que o brasileiro não aguenta mais pagar sete seis pelo preço do livro da gasolina, e quase cento e trinta reais pelo botijão de gás, sem falar na conta de energia elétrica, considerados os vilões da inflação, que exerceram os maiores impactos individuais sobre o IPCA-15 de setembro, sendo que a conta de luz é o resultado do populismo econômico praticado nos governos Dilma, que acabou estourando no bolso da população.
Agora, o governo Bolsonaro quer mudar a regra do jogo, pelo menos no caso da cobrança do ICMS sobre os combustíveis, para aliviar o bolso do consumidor. Antes, porém, vai precisar convencer os congressistas. Depois, a luta vai ser para convencer os governadores, uma tarefa extremamente espinhosa, já que os dirigentes estaduais estão sempre ávidos por dinheiro para, ao menos, manter a máquina oficial funcionando, sem grandes e apoteóticas realizações.
Se o presidente logrará ou não êxito em sua empreitada, isso só o tempo dirá. Muitos garantem que ele dará com os burros n’água, se pensa que os governadores abrirão mão de receitas. Pode até contar com alguns apoios, mas, no final, alguém vai pagar a fatura. E esse alguém tem nome: o consumidor brasileiro.
A situação fiscal, no Brasil, chegou a um ponto insustentável. A tão festejada reforma tributária jamais saiu do papel e dos discursos oficiais, principalmente nos períodos eleitorais. Cada setor da economia quer puxar a brasa para sua sardinha, garantindo alguns privilégios para seus entes federados. Só os mais fortes sobrevivem. No fundo, ninguém quer abrir mão de nada. Enquanto isso, o peso vai continuar nas costas do contribuinte, uma vez que não existe nenhuma proposta criativa, verdadeiramente direcionada para reduzir a carga tributária brasileira, apontada como uma das mais altas do mundo. Bom para alguns; péssimo para a maioria dos contribuintes.
(*) Por Valdemir Caldas
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