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O perigo do “já ganhou”!

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ColunistaValdemir Caldas

Não se tem dúvida de que o deputado federal Leo Moraes se apresenta como forte pré-candidato à sucessão do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves. Apesar de os números das mais recentes sondagens o colocarem na preferência do eleitorado portovelhense, ainda é muito cedo para comemorar a vitória, principalmente porque eventuais postulantes podem entrar no páreo, como é o caso da vereadora Cristiane Lopes (PP), que, nas eleições de 2018, obteve quase vinte e um mil votos para o cargo de deputado federal. Só na capital foram quase dezenove mil.

Cristiane é um nome que não pode ser menosprezado. Pelo contrário, impõe respeito. Já imaginou se ela resolve fazer dobradinha com seu companheiro de partido, deputado estadual Aélcio da TV. Vale lembrar que o eleitorado feminino está à frente dos homens, com 51,96%. Se resolver entrar na disputa, Cristiane pode acabar transformando o sonho de muita gente em pesadelo. O vereador Aleks Palitot é o nome preferido pelo deputado federal Leo Moraes para assumir a vice. O convite partiu do próprio Leo. Cauteloso, Palitot não disse sim nem não. Até onde se sabe nada o impede de brigar pela principalmente cadeira do palácio Tancredo Neves. Palitot é carismático, vem realizando um excelente trabalho na Câmara Municipal e desfruta do respeito e da amizade de membros da cúpula de seu partido, o PTB.

Segundo-Secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto Velho, o pastor Edésio Fernandes teve dezenove mil votos para o Senado, nas eleições de 2018. Representante da Igreja Universal naquela Casa, o parlamentar não esconde o desejo de comandar os destinos da capital do Estado de Rondônia. Caso ele decida se candidatar, será uma pedra no sapato de muita gente. Lembrando que o segmento evangélico já mostrou que tem peso na balança eleitoral.

Em 2018, Marcelo Cruz trocou o modesto prédio da Câmara Municipal de Porto Velho pela construção suntuosa da Assembleia Legislativa de Rondônia, levando na bagagem quase nove mil votos. Desde aquela época, Marcelo já falava que, um dia, disputaria a prefeitura da capital. E ele goza da simpatia de importante parcela do segmento evangélico. Por essas e outras, o perigo do “já ganhou”!

 

 


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