Susana, vítima da injustiça, mas recompensada pela fé!

ColunistaValdemir Caldas

Susana é uma personagem bíblica, cuja história está relatada no livro de Daniel, capítulo 13. A Bíblia conta que Susana era uma mulher muito bonita e muito religiosa. Seus país eram pessoas corretas e a tinham instruindo na Lei de Moisés. Ela era casada com um morador da Babilônia chamado Joaquim, que, por sinal, era muito rico, e tinha um grande jardim ao lado de sua casa, onde os judeus costumavam se reunir.

A narrativa bíblica mostra que Deus não abandona aqueles que O amam e O temem. Susana foi vítima de uma tremenda injustiça, arquitetada por dois homens que desejavam manter relação sexual com a bela jovem. Todos os dias, eles ficavam aguardando ansiosamente a hora em que ela saia de casa para passear no jardim. Certa vez, sorrateiramente, os dois canalhas aproveitaram a ausência dos empregados e foram ao encontro de Susana, que estava no jardim se preparando para tomar banho, porque estava fazendo calor, e lhe disseram: ou você concorda manter relação conosco, ou, então, vamos dizer que nós a pegamos em adultério com um rapaz.

Susana respondeu-lhes: se eu aceitar, serei condenada à morte; se não fizer, sei que não conseguirei escapar das mãos de vocês, porém, prefiro dizer não, e cair nas mãos de vocês, do que cometer um pecado contra Deus. Pela Lei de Moisés, a prática do adultério era punida com apedrejamento.  No outro dia, a família, os empregados e pessoas da comunidade se reuniram na casa de Joaquim para ouvir o plano diabólico preparado pelos detratores de Susana. A Bíblia diz que Susana estava chorando, mas seu coração confiava no Senhor.

Dito e feito. Naquele dia, Deus ouviu o clamor de Susana, e despertou o Santo Espírito de um jovem chamado Daniel, que, interrogando os dois acusadores, separadamente, logo descobriu que Susana fora vítima de falso testemunho. E assim, de acordo com a Lei de Moisés, ambos foram condenados à morte, e Susana, a jovem que creu no Senhor, inocentada, e todos da sua família louvaram a Deus.

Por Valdemir Caldas