A pesquisa para a Câmara de Vereadores de Porto Velho

Semana passada, o jornal eletrônico Tudo Rondônia trouxe uma pesquisa para a Câmara Municipal de Porto Velho, realizada pelo Instituto Brasil Dados. De acordo o levantamento, tudo indica que haverá uma mudança substancial na composição do legislativo municipal, a partir de janeiro de 2025.
Pela pesquisa, dos atuais vinte e um vereadores, poucos escapariam da degola sumária. Os vereadores Edwilson Negreiros e Aleks Palitot não aparecem na sondagem, apesar de terem sido os mais votados na eleição de 2020 - Edwilson chegou em segundo lugar, com 3.427 votos, atrás do pastor Vanderlei Silva, com 3.722, enquanto Palitot ficou na quarta posição, com 3.427 votos. Mesmo assim, não convém subestimá-los. Tanto Edwilson quanto Palitot já mostraram que tem cacife eleitoral. Por isso, não será nenhuma surpresa se eles forem reeleitos com expressivas votações, considerando o histórico eleitoral de ambos.
O vereador Valtinho Canuto, que, na eleição passada, chegou na décima sétima posição, com 1.533 votos, atrás de Edimilson Dourado, que alcançou 1.565, aparece no final da fila, enquanto Edimilson saiu da décima sexta colocação do pleito anterior para o primeiro lugar na pesquisa do Instituto Brasil Dados, com 3,16% das intenções de voto, mas acredito que Valtinho, como é mais conhecido, conseguirá dar a volta por cima, dado o excelente trabalho social que desempenha com moradores do Bairro Madeira e no próprio bairro onde mora, em cujos locais tem forte base eleitoral.
Entre os destaques aparecem Dr. Ferrari, Marcos da Combate, Laelson do Planalto, Pedro Jeová, Jamilton Costa, Luís Norberto e Sargento Gusmão. E segue a lista. Para alguns, meros desconhecidos, mas, para importantes segmentos da população, onde atuam fortemente, seus nomes estão em evidência. E, pelo visto, não é de hoje.
Se os números do Instituto Brasil Dados se confirmarem, além da decepção causada a muitos dos que atualmente exercem mandatos de vereador, eles deixarão ensinamentos úteis, principalmente a quem se interessa por política. Lembrando, contudo, que se trata apenas de uma pesquisa de intenção de voto, com o próprio nome conceitua, ou seja, a deia do eleitor no momento em que é feita a entrevista. Isso quer dizer que ele pode mudar de entendimento até a hora de entrar na cabine de votação. Nada garante que uma pesquisa realizada hoje reproduza o mesmo resultado no momento da computação dos votos pela Justiça Eleitoral, mas não deixa de ser um importante indicativo do pensamento social, que precisa ser respeito e analisado, principalmente por aqueles que estão no exercício de um mandato popular.
(*) Valdemir Caldas
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