Que Deus nos ajude!
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A maioria da população brasileira fará uma virada de ano em condições de vida piores que as propaladas pela propaganda oficial. Longe de ter motivos da farandolar ao trocar o calendário, seguindo a tradição, muitos só acumularam decepção, angustias e dissabores no decorrer do ano que vai chegando ao fim, especialmente no campo político, quando se esperava uma mudança de mentalidade dos nossos representantes no Congresso Nacional, porém o que se tem visto apenas consolida que tudo continua como Dantes no quartel de Abrantes, com as honrosas exceções.
A fome continua crescendo, a violência segue célere fazendo vítimas, a doença prolifera, a economia estagnou e a corrupção continua gerando crias e soltando-as nos pastos do serviço público, cada vez mais escassos. Passado o êxtase da eleição, o país voltou a confrontar suas crises existências que provocam desajustamento e alterações no comportamento da sociedade. Muitos daqueles que vibraram com a eleição de Lula, hoje, reclamam a execução das promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Enquanto elas (as promessas) não chegam, políticos espertalhões, aqui e alhures, vão aprimorando seus métodos de trabalho para assegurar a manutenção de suas prerrogativas espúrias, como o inchaço, quase teratológico, das folhas de pagamento, com a contratação e mais contratação de comissionados (ou não seria melhor dizer cabos eleitorais). Há informações de que em algumas instituições, o número de comissionados chega a ser quinze vezes maior em comparação aos efetivos. Tempos atrás, o Ministério Público de Rondônia andou colocando as mãos em alguns cabides de empregos, geralmente direcionados aos amigos do rei. Até que a situação deu uma arrefecida, mas, agora, parece que essa flagrante inconstitucionalidade voltou à tona.
O ano acabou e o Brasil, antes cantado em prosa e verso como o pais do futuro, continua descendo a ladeira, sem nenhuma perspectiva de mudanças concretas, apesar do incurável otimismo nacional de uma pequena parcela de politcos, que valoriza mais a conta bancária do que mesmo seu próprio nome e muitos menos os interesses da sociedade, querer-nos convencer de que vivemos no melhor lugar do mundo. Que Deus nos ajude!
(*) Valdemir Caldas
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