Boi Malhadinho é tricampeão do Duelo na Fronteira




O Boi Malhadinho é o tricampeão do Festival Folclórico Duelo na Fronteira 2025, realizado em Guajará-Mirim (RO). A apuração das notas ocorreu na noite desta segunda-feira (17), encerrando oficialmente o festival.

O Festival folclórico Duelo na Fronteira, que ocorre entre Rondônia e Bolívia, é declarado patrimônio cultural de natureza imaterial de Rondônia. O festival apresenta heranças culturais indígenas e caboclas, com danças, músicas e lendas.

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O tema da apresentação do Malhadinho foi "Somos Amazônidas". A pontuação final reuniu as notas das duas noites de apresentações. Cada boi teve 2h30 na arena, e uma comissão de jurados avaliou 21 critérios de cada agremiação.

O que é julgado?

Os elementos avaliados são:

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  • Apresentador - mestre de cerimônia do espetáculo, responsável por conduzir o show com carisma, dicção e domínio de público.
  • Levantador de Toada - voz principal do boi, conduz o ritmo e a emoção das apresentações.
  • Batucada ou marujada - base rítmica e coração sonoro do espetáculo, garantindo a cadência e o ritmo das toadas.
  • Ritual Indígena – encenação artística inspirada nos ritos xamânicos da Amazônia, com teatralidade e autenticidade.
  • Porta-Estandarte – símbolo em movimento do boi, com leveza e sincronia entre o bailado e o estandarte.
  • Amo do Boi – dono da fazenda e figura tradicional que improvisa versos e conduz o enredo da noite.
  • Sinhazinha da Fazenda – representa a doçura, graça e elegância da filha do fazendeiro.
  • Rainha do Folclore – simboliza a força e a beleza da cultura popular com desenvoltura e simpatia.
  • Cunhã-Poranga – moça guerreira e guardiã da floresta, representa a força feminina e a ancestralidade amazônica.
  • Boi-Bumbá Evolução – o grande símbolo do espetáculo, que deve se mover com leveza e encenação realista, acompanhado de Pai Francisco e Mãe Catirina.
  • Toada (Letra e Música) – base musical do festival, avaliada pela melodia, métrica e conteúdo cultural.
  • Pajé – o curandeiro sagrado da tribo, com forte expressão corporal e domínio de cena.
  • Tribo Indígena Masculina – grupo coreográfico que representa a força e a sincronia dos guerreiros da floresta.
  • Tribo Indígena Feminina – representação das mulheres da tribo, com coreografia, cor e expressividade próprias.
  • Tuxauas – chefes das tribos, avaliados pela criatividade, originalidade e fidelidade ao tema da noite.
  • Alegoria – estrutura artística e visual que compõe o cenário do espetáculo, destacando beleza e funcionalidade.
  • Lenda Amazônica – encenação teatral que retrata o imaginário e as tradições do povo amazônico.
  • Vaqueirada – guardiã do boi, símbolo da tradição, ritmo e sintonia nas coreografias.
  • Galera – a vibração da torcida que contagia a arena com energia e empolgação.
  • Organização e Conjunto Folclórico – harmonia entre os diversos itens, ritmo e coesão geral da apresentação.
  • Coreografia – movimento e expressão corporal de todos os participantes, avaliando ritmo e criatividade.


FONTE G1RO


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