Confusão entre o senador licenciado Ivo Cassol e editor de política de um jornal | Notícias Tudo Aqui!

Confusão entre o senador licenciado Ivo Cassol e editor de política de um jornal

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ColunistaNilton Salina

Traição

Qualquer um é capaz de ser traído. Mas quando o cara é casado com uma mulher reconhecidamente sem vergonha e ladra, é claro que já deveria estar esperando o chifre. Ou ao contrário, a mulher é casada com um homem safado, ladrão e enganador, é claro que não será chifrada somente se acontecer um milagre. Apesar do que, em relação a esse assunto conheço apenas a parte teórica.

E a vergonha?

Duro mesmo é quando o cidadão pega chifre, grava vídeos dizendo que foi traído, vai com os amigos dizendo que a mulher não presta e que o relacionamento está definitivamente rompido. Tempos depois o cara é visto aos beijos e abraços com ela, em público. Quando isso acontece fico na dúvida de quem é o sem vergonha da história. Ainda mais se a traidora ainda mete a mão em dinheiro dos outros.

Corno político

E não vamos pensar que chifre existe somente em relacionamento entre casais. Para quem não sabe, existe o corno político. O cara diz que levou chifre, grava vídeos dizendo que o ex-aliado é traidor, vai com os amigos e fala que o outro não presta, não sabe administrar, que não merece o voto, e depois os dois são vistos aos beijos e abraços. Fica difícil saber sabem quem tem mais culpa.

Roubo

Então, para descobrir qual dos dois é menos sujo é preciso fazer um breve levantamento da vida deles. E se em ambos os lados há denúncias de enganação, malversação de dinheiro público, alianças espúrias para roubar dinheiro do povo, complôs para prejudicar trabalhadores e daí por diante, a conclusão lógica é que ambos se merecem. Sem noção é quem vota em gente assim.

Briga

Acompanhei uma confusão entre o senador licenciado Ivo Cassol (PP-RO) e o editor de política de um jornal, devido à matéria mostrando a situação da água e esgoto em Porto Velho. A reportagem, embasada no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), mostra que o governo Cassol é responsável pela capital não ser 100% atendida com água tratada e não contar com esgotamento sanitário.

Demissão?

Cassol disse, em suas rádios no interior, que o repórter escreveu a matéria para não ser demitido. Já o responsável pela parte política do jornal explica que há meses não conversa com o senador. É muito mais fácil para o senador licenciado sair atirando para todo lado do que tentar explicar o inexplicável. O relatório do TCU é claro. Havia sobrepreço de R$ 120 milhões nas obras de água e esgoto.


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