Instalou-se o caos
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A situação está preta em Porto Velho. A escuridão começa pela suspensão, pela segunda vez, do transporte escolar rural. Com isso, milhares de estudantes da rede municipal de ensino, que enfrentam a duras penas os bancos escolares buscando romper os grilhões da miséria e da promiscuidade social, correm o sério risco de perder o ano letivo. Até que surgiram algumas luzes da inteligência e da compreensão para tentarem evitar o caos, mas todas as alternativas redundaram inócuas.
Nesse encadeamento tormentoso de suspensão de atividades essenciais à vida da população, o transporte coletivo ameaça paralisar, por tempo indeterminado. O alerta foi dado pelo vice-líder do prefeito na Câmara, vereador Edwilson Negreiros. O que já é ruim pode piorar ainda mais. Nem precisa dizer a forma como isso se refletirá na vida dos cidadãos, sobretudo dos segmentos mais carentes, que dependem, exclusivamente, desse meio de locomoção.
Outro setor essencial, o da saúde, também está engolfado numa crise de incompetência jamais vista. A turma que o doutor Hildon entronizou na Secretaria Municipal de Saúde não consegue levar adiante uma licitação para comprar uma caixa de Dipirona. A população já não mais sabe o que fazer nem para quem apelar. Os pobres estão proibidos de adoecer. A assistência médica, um dos deveres constitucionais do Estado, escafedeu-se. No Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais, alista de descredenciamento só aumenta, por atraso de pagamento. Daqui a pouco, os segurados do Ipam serão obrigados a procurar atendimento no João Paulo II.
Os servidores públicos – coitados – nunca experimentaram tempos tão difíceis. Durante a campanha, doutor Hildon prometeu-lhes o mundo encantado da fantasia. Alçado ao posto de inquilino do Palácio Tancredo Neves, deu-lhes o purgatório, sem direito a choro nem vela. Depois de uma vida inteira de trabalho e sacrifícios, são presenteados com a indiferença de um governo que teima em não reconhecer suas deficiências. Instalou-se o caos no município de Porto Velho. O jeito é voltar os olhos para o céu e apelar para o Deus dos deserdados e desvalidos da sorte.
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