*O BNDES e as Micro e Pequenas Empresas*
Fundado em 1952, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o principal instrumento do Governo Federal para o financiamento de projetos de investimentos de longo prazo, destinados a todos os segmentos da economia brasileira. Dispondo inclusive de soluções financeiras para capital de giro e aquisição de máquinas e equipamentos, muitos pensam erroneamente que o banco somente oferta soluções para empresas e empreendimentos de grande porte. “De fato, muitos acreditam nesse mito, mas cabe esclarecer que, no ano de 2018, mais de 50% dos desembolsos foram realizados para negócios de menor porte”, afirma Tiago Luiz Cabral Peroba, chefe do Departamento de Clientes e Relações Institucionais do BNDES.
Via de regra, segundo o gestor do departamento que opera a linha de produtos voltados para as micro, pequenas e médias empresas, as operações acima de R$ 10 milhões poderão ser contratadas diretamente do BNDES sem a necessidade de um intermediário, enquanto que, abaixo desse valor, serão intermediadas pelos agentes financeiros credenciados. “Hoje, temos uma rede de 50 instituições habilitadas que operam essas linhas, mas, muitas vezes, os empresários têm dúvidas em como acessá-las, principalmente aqueles que pretendem realizar operações abaixo do limite estabelecido”, explica ele. “Então, para atender essa demanda, o banco criou um canal online especialmente focado nesse segmento de negócios: o Canal MPME, disponibilizado no site do BNDES na internet”, diz Peroba, esclarecendo ainda que, através dessa ferramenta, os empreendedores poderão se cadastrar e introduzir as informações sobre as necessidades de financiamento, de forma que possam identificar qual o melhor produto para a situação, realizar simulações e saber quais são os agentes financeiros locais que têm interesse nessa operação. “Agora o empresário poderá solicitar o financiamento e enviar uma proposta aos agentes financeiros credenciados mais próximos de sua localidade, de forma simples e rápida, sendo que o BNDES irá acompanhar todo o processo, se ele terá sucesso ou não”, conclui o especialista.
*Por que implantar energia solar na sua empresa?*
A pergunta norteadora deste texto é extremamente relevante nos dias atuais e mais ainda quando focamos em empresas onde o custo da eletricidade impacta gravemente as contas, ou seja, o custo da eletricidade é relevante na produção de lucro da atividade econômica, nos informa Prof. Moret, físico e assessor do Simpi para o tema energias sustentáveis para a indústria.
Para explicar melhor as questões e responder a pergunta vamos tratar de alguns pontos. 1- autonomia energética, 2- libertação dos valores pagos da conta de eletricidade, 3- 27 anos sem pagar conta de eletricidade, 4- sustentabilidade econômica e ambiental da produção.
- Autonomia energética. Ao colocar um sistema fotovoltaico na sua empresa você vai conseguir produzir eletricidade suficiente para suprir seu consumo, somente com o uso do sol, sem consumir eletricidade da empresa distribuidora e por isso será autossuficiente, e com isso, ficará livre dos valores pagos nas conta de eletricidade. Como você vai produzir sua eletricidade, você pagará na sua conta apenas as taxas e os impostos incluídos e que equivalem entre 10 e 20% do total, assim você terá uma economia de até 90% da sua conta de eletricidade.
- 27 anos sem pagar conta de eletricidade. Os valores de implantação dos sistemas fotovoltaicos estão competitivos e por isso o retorno do investimento se situa entre 36 e 40 meses, ou seja, em torno de 3 anos para pagar todo o valor investido. Dessa forma, como sabemos que tempo de vida útil dos sistema fotovoltaicos é de 30 anos você ficará 27 anos sem pagar a conta de eletricidade impactando positivamente os custos da sua produção.
- Sustentabilidade econômica e ambiental da produção. A implantação de sistemas fotovoltaicos produzem sustentabilidade econômica na atividade econômica porque você diminui os custos de produção, é autônomo na produção de eletricidade e por isso aumenta o lucro da sua empresa. Da mesma forma, que a produção de eletricidade da sua empresa será sustentável ambientalmente porque não produzirá danos ao meio ambiente.
Respondendo a pergunta do texto: Porque implantar energia solar na sua empresa? Porque vai ser mais econômico, porque você terá mais lucro, porque você poderá produzir mais com custos de produção menor.
*Afastados: pente fino do INSS*
Em janeiro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória (MP 871) que visa reanalisar os benefícios previdenciários atualmente em vigência. De acordo com o governo, são mais de 3 milhões de pagamentos que serão verificados pelos próprios servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com a finalidade de identificar irregularidades e eliminar as fraudes perpetradas contra o órgão. Entre os principais benefícios a serem analisados estão a Aposentadoria por Invalidez, o Auxílio-doença e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros, o que deverá gerar uma economia de quase R$ 10 bilhões aos cofres públicos ainda este ano.
Segundo Piraci Oliveira, um dos especialistas jurídicos do SIMPI, estima-se que de 16% a 30% dos afastados pelo INSS possuem algum tipo de irregularidade ou fraude. “Então, por força dessa auditoria, algo em torno de 800 mil empregados afastados acabarão retornando ao mercado de trabalho”, diz ele, explicando que as empresas, nessas condições, deverão tomar os devidos cuidados. “Ao reintegrarem esses empregados, as empresas ficarão obrigadas a realizar exames médicos, apurando se existem limitações para o exercício da atividade e, também, adaptar o ambiente de trabalho para poder receber esses reabilitados, fato esse que gera muita discussão, por força de eventuais laudos médicos divergentes”, explica o advogado. “Uma vez considerado reabilitado, o dever de pagar o salário é da empresa, mesmo que o médico da companhia alegue que ele não está apto a trabalhar plenamente”, complementa Oliveira.
*Transporte Público: Por que não licitar a concessão de rotas?*
As dificuldades de atendimento da população de Porto Velho com serviço de transporte coletivo podem ser profundamente alteradas se adotadas novas regras no processo de licitação. Uma nova formula poderia como resultante oferecer opções mais baratas e confortáveis ao já sofrido cidadão do município, pois poderiam participar varias empresas de menor porte com o oferecimento de transporte por rota com uso do serviço por micro-ônibus. Menores, são alternativas mais baratas, mais confortáveis e mais rápidas que os ônibus tradicionais e já é utilizado em grandes capitais brasileiras como Brasília e Rio de Janeiro. E para inovar, o que precisamos é uma mudança do que licitar, onde fica mais interessante licitar as rotas do que o transporte publico de forma geral. A sugestão é do presidente do sindicato das micro e pequenas empresas (SIMPI) Leonardo Sobral. Ele considera que Porto Velho conta com empresários experientes para “tocar” esse novo negócio, gerando renda e novos empregos no município, pois é conhecida a grande capacidade das pequenas empresas de criação de postos de trabalho e melhor distribuição de renda, com agilidade de adaptação às novas regras de mercado”.
“A medida poderia, então, ajudar a alavancar os pequenos negócios, com a criação de vagas de emprego sem a necessidade de grandes investimentos e em um período curto”, afirma ele. Leonardo Lembra, ainda, que os problemas de transporte publico não são “privilégio” de Porto Velho, mas de todas as cidades do país, o que prova que esse modelo tradicional precisa ser alterado e renovado, e nossa cidade, que ainda é nova se compararmos a outras capitais e pelo tamanho que tem é o lugar ideal para se implantar novos sistemas. A sugestão não é nova pois foi repassada em período anterior da licitação da atual concessionaria, que teve como resultado grandes prejuízos aos empresários da capital e enorme dissabor a população , ficando muito claro que o sistema tem que ser repensado.
*Agricultura: A grande chance de industrializar para exportar*
Analisando os dados divulgados pelo IBGE no dia 28/02/19, vê-se muitos comentários sobre riscos na agricultura e que as negociações do governo americano com os chineses irá comprometer as exportações e o nosso crescimento econômico. Pelo contrario é a grande oportunidade de os produtores brasileiros fazerem o que já deveria ter feito a muito tempo, manufaturar, industrializar a nossa produção para exportar, é o que nos garante o empresário e ex-secretário da agricultura de Porto Velho , Leonel Bertolin.
E complementa, “e não da forma que é feita hoje, onde compram nossa produção industrializam e muitos deles retornam para o nosso consumo”. Imaginem vender a nossa soja, nosso milho, o algodão, café, couro, carne bovina e suína, aves e tantas outras proteínas animal, que o mundo tanto necessita que hoje é hoje exportado em bruto. Já parou para pensar o quanto vamos agregar valor em nossa produção, somando ai a geração de emprego e renda ao valor final do produto, e vendendo do menor aos maiores países, abrindo mercados e pulverização a comercialização.
Precisamos fazer a nossa parte, mas o governo tem que fazer a lição de casa, como o investimento nos portos e aeroportos, melhorias nas estradas , construção de ferrovias e hidrovias. Estas sem dúvidas as principais mudanças para tornar efetivamente o Brasil como o maior produtor de alimentos do mundo.
- * Coluna Simpi - Sustentabilidade – responsabilidade de todos
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