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TCE-RO: título merecido

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ColunistaValdemir Caldas

A cúpula do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia marcou presença, na manhã desta segunda-feira (21), no plenário da Câmara Municipal de Porto Velho, com exceção do Conselheiro José Euler Potyguara, que se encontra viajando, cuja ausência foi devidamente justificada pelo presidente da Corte, Conselheiro Edilson de Sousa Silva.

As ilustres autoridades lá estiveram para, merecidamente, receberem das mãos do presidente da Casa, vereador Edwilson Negreiros, e do autor da proposição, vereador Maurício Carvalho, o Título de Cidadão do Município de Porto Velho por relevantes serviços prestados ao Estado de Rondônia e, de modo especial, à população portovelhense.

Foi a oportunidade que a Câmara Municipal encontrou para externar seu reconhecimento pela contribuição precípua que o TCE-RO vem dando ao Estado de Rondônia, e não apenas pela recente doação de recursos próprios da instituição para a construção do Novo Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia (HEURO), no valor de R$ 50 milhões – aliás, um exemplo que deveria ser seguido, à risca, por outros administradores e dirigentes da coisa pública.

A atribuição de um Título de Cidadão, aqui e em qualquer outro lugar, fundamenta-se, sobretudo, na existência de gestos e obras que, de alguma maneira, contribuam para os objetivos da entidade outorgante. Como em outras instituições, também na Câmara Municipal é assim que ocorre. O agraciado há que ter marcado sua participação nos esforços destinados a obter os resultados que a instituição persegue. E, cá entre nós, quantos gestos altaneiros não foram manifestados pelo Tribunal de Contas de Rondônia, por meio de ações que impediram que milhões de reais fossem canalizados pelo ralo da malandragem, da esperteza e do jeitinho? O espaço seria pequeno para acolher tantos exemplos.  

Quando olhamos para o que vem acontecendo com o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, onde cinco Conselheiros foram acusados de participarem de um esquema de corrupção, temos motivos, sim, até por uma questão de justiça, para reconhecer o trabalho da nossa Corte de Contas, principalmente pela sua importante função fiscalizadora dos órgãos na aplicação dos recursos públicos, pelo combate à corrupção e transparência nas informações, comportando-se como um guardião dos interesses sociais.

Uma passagem do discurso proferido pelo presidente Edilson chamou-me a atenção, principalmente como servidor prestes a me aposentar, se Deus quiser. Referindo-se à seguridade fiscal, o conselheiro apontou um futuro sombrio para o Ipam, o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho. Com a experiência de quem conhece o chão onde pisa, aquela autoridade disse, sem papas na língua, que, se nada for feito agora pela saúde financeira do Ipam, logo ele terá o mesmo destino do Iperon, que, hoje, enfrenta dificuldades para pagar aposentadorias e pensões.

O TCE-RO é merecedor não apenas de um Titulo, mas de todas as honras pelo excelente trabalho que desempenha, tanto por seus conselheiros, como também por seu corpo técnico, em cuja seara repousa profissionais da melhor extirpe. Por essas e outras faz jus ao Titulo.

 

 


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