Coluna Simpi – Mais da metade terá dificuldade em pagar o 13º salário, mas o otimismo volta as pequenas indústrias

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      Mais da metade terá dificuldade em pagar o 13º salário, mas o otimismo
      volta as pequenas indústrias

      Com os efeitos da crise econômica afetando ainda os negócios, 52% das
      micro e pequenas indústrias afirmam que terão dificuldade para pagar o
      13º salário aos funcionários neste ano, somando as que enfrentarão
      muita dificuldade (17%) e as que terão um pouco de dificuldade (35%).
      Os dados são da pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena
      Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e
      Pequenas Indústrias (Simpi).  De acordo com a pesquisa, uma em cada
      cinco empresas (20%) avalia que o pagamento do 13º salário deve
      atrasar este ano. Na comparação com o ano de 2020, para 26% das micro
      e pequenas indústrias, a dificuldade para pagar o 13º salário será
      maior este ano. Outras 46% afirmam que enfrentarão dificuldade igual.
      E 28% dizem que a dificuldade será menor. Com relação aos recursos
      utilizados para pagar o 13º salário, a maioria das micro e pequenas
      indústrias (84%) utilizará dinheiro da própria empresa, 4% buscarão
      empréstimo bancário, 3% optarão por cheque especial e 10% pretendem
      buscar empréstimo de outras fontes como empresas ou pessoas
      conhecidas. A pesquisa aponta ainda que 16% das micro e pequenas
      indústrias consideram pagar ao menos parte do 13º salário em produtos
      ou serviços da própria empresa. Ainda para 54% das empresas, a crise
      ainda é forte e outros 41% avaliam que a crise está mais fraca,
      afetando um pouco os negócios, o que sinaliza um último trimestre
      melhor. A expectativa de melhora nos negócios também voltou a crescer,
      passando de 51% para 53% das micro e pequenas indústrias otimistas.
      Para 38% a situação ainda fica como está e 5% acham que vai piorar.



      MEI o que acontece quando parar de  pagar o parcelamento?

      Ser um empreendedor nem sempre é uma tarefa fácil. Problemas e
      percalços ocorrem quando menos se espera. e cumprir com as obrigações
      tributárias podem acabar ficando para depois. A consequência é ter que
      pagar multas ou parcelar o valor da dívida. A saída sempre é a
      negociação  com o “Leão” que tem sido gentil em tempos de pandemia.
      Mas fazer  o parcelamento e depois sofrer o revés de mercado e ter
      empecilhos e fica  sem pagar o compromisso. E aí como fica sua empresa
       perante a Receita Federal?  Os débitos não regularizados terão
      prosseguimento na cobrança e envio para inscrição em Dívida Ativa da
      União (DAU). Mas, caso o parcelamento tenha sido validado mediante ao
      pagamento da primeira parcela, o sistema não permitirá outro pedido de
      parcelamento  no curto prazo. Além disso, o empreendedor será cobrado
      na Justiça com juros e outros encargos previstos em lei, e perder a
      qualidade de segurado no INSS, perder o CNPJ ser  excluído dos regimes
      Simples Nacional e Simei pela Receita Federal, estados e municípios.
      Nos casos daqueles que já estejam inscritos na Dívida Ativa, o
      recolhimento do débito de INSS deverá ser realizado via Documento de
      Arrecadação Simples da Dívida Ativa da União.



      MEI poderá faturar até 130 mil em 2022?

      Quem é microempreendedor individual (MEI) precisa ficar atento para as
      novas mudanças que devem ocorrer no limite de faturamento a partir de
      2022. A proposta estabelece a elevação da faixa de rendimento anual da
      categoria. Em suma, o limite do faturamento pode subir de R$ 81 mil
      para R$ 130 mil. Entretanto, até o momento, a medida não está
      aprovada. Além da alteração no limite de faturamento, o PLP deve dar
      ao MEI, a possibilidade de contratar até 2 empregados. Entretanto,
      cada um deles deve receber o salário-mínimo, ou o piso salarial da
      categoria profissional. Até então, o profissional MEI pode ter apenas
      um funcionário. De acordo com o senador Jayme Campos, autor do
      projeto, a proposta deve estimular a atividade econômica. Além disso,
      deve contribuir para a redução da informalidade, e dar bons frutos
      para a providência. Dessa forma, após a aprovação, o projeto está na
      Câmara dos Deputados, para uma nova análise.



      Pix agora com nova funcionalidade de devolução

      No aniversário de um ano, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do
      Banco Central (BC), ganha nova funcionalidade. Entra em vigor hoje
      (16) o Mecanismo Especial de Devolução, que agilizará o ressarcimento
      ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições
      financeiras. Até agora, em uma eventual fraude ou falha operacional,
      as instituições envolvidas precisavam estabelecer procedimentos
      operacionais bilaterais para devolver o dinheiro. Segundo o BC, isso
      dificultava o processo e aumentava o tempo necessário para que o caso
      fosse analisado e finalizado. Com o Mecanismo Especial de Devolução,
      as regras e os procedimentos serão padronizados. Em breve virão também
        o PIX saque e o PIX troco  que permitem o saque em espécie e a
      obtenção de troco em estabelecimentos comerciais



      Nem  vantagens nem desvantagens,  mas  foi bom pra todos

      O Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o Ministro do Trabalho e
      Previdência, Onyx Lorenzoni, participaram da Consolidação do Marco
      Regulatório Trabalhista Infralegal. O evento, no Palácio do Planalto,
      foi o coroamento de um trabalho que revisou, desburocratizou e
      simplificou normas trabalhistas, preservando os direitos dos
      trabalhadores.

      Os mais de 1000 decretos, portarias e instruções normativas
      trabalhistas identificados desde o início do governo foram reunidos em
      15 normas. Para isso, foram realizadas 10 consultas públicas, que
      geraram mais de 6 mil contribuições da sociedade. O ministro Onyx
      Lorenzoni destacou a importância dessa simplificação. “O passo de hoje
      é extraordinário. A decisão de estabelecermos um programa permanente
      de simplificação e desburocratização trabalhista vai garantir a todos
      aqueles que empreendem no Brasil, de que com simplicidade e com
      eficiência se pode transformar a vida das pessoas”, disse Lorenzoni.
      Para compreender as regras de aprendizagem profissional, por exemplo,
      era necessária a consulta em 30 portarias. Já para o registro
      sindical, eram 37 portarias. As regras para emissão de certificado de
      aprovação de equipamento de proteção individual estavam dispostas em
      39 atos.



       


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