Aélcio da TV – um político como poucos

ColunistaValdemir Caldas

Nestes tempos de Lava-Jato, quando figurões da República envolvidos em roubalheiras veem o sol nascer quadrado em prisões espalhadas pelo Brasil, deve-se, por uma questão de justiça, realçar a postura ética do deputado estadual Aécio da TV e o trabalho social que ele desenvolve, antes mesmo de sua passagem pela Câmara de Vereadores de Porto Velho, em cujo ambiente deixou marcadas de suas verdades e anunciou seu inconformismo com o nosso atraso e, principalmente, com as condições de penúria da nossa população.

Com a voz pausada de homem do interior, Aélcio desponta como um dos melhores políticos do seu tempo, uma figura carismática e acima de qualquer suspeita. Nesse período, não se tem noticias de que tenha transgredido princípios em troca de sinecuras e benesses palacianas, ou feito lobby em favor desse ou daquele consórcio, dessa ou daquela empresa, ou, ainda, que se tenha entrado na disputa cega e insana por cargos, para acomodar parentes ou apaniguados. Parte da verba indenizatória que ele poderia usar para entupir seu gabinete com bajuladores e parasitas, vai para instituições filantrópicas, quando não é investida na construção ou ampliação de obras públicas, como escolas e postos de saúde. Seu filho, vereador Luan da TV, reza na cartilha do pai. Conta-se nos dedos de uma das mãos o número de assessores lotados em seu gabinete. A economia com a verba indenizatória destina-se a obras e projetos sociais.

Por mais que o deputado Aélcio da TV faça, por muito que ele acerte, por muito que ele ouse, a Rondônia dos nossos sonhos e das nossas aspirações só ganhará contornos e forma ideais quando cada um de nós  - não importa se empresários, se trabalhadores, se políticos  - estiver disposto a dará sua contribuição pelo nosso Estado.

Temos de moldar uma nova Rondônia, com austeridade e exemplo, deixando de lado as mordomias, os lucros fáceis e os golpes, para pensarmos nos interesses superiores do Estado. Parabéns, deputado Aélcio, por mais uma doação. Dessa vez, de 1 milhão e 130 mil ao Hospital de Amor Amazônia.