Calamidade pública no transporte escolar rural
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Há situações, no campo de atuação do poder público, em que a discussão sobre as causas de certo problema termina por se mostrar estéril em função da reconhecida incapacidade de se resolver a questão com a rapidez e a eficiência que ela demanda.
O transporte escolar rural passa por essa situação. E não é de hoje, conquanto esteja se apresentando com maior visibilidade ultimamente, apesar de o poder público municipal insistir em não reconhecer a real necessidade desse serviço para facilitar o acesso e a aprendizagem dos alunos que residem no campo, quando, na verdade, deveria ajudar para que crianças e adolescentes que vivem nos distritos e vilas possam construir sua história de vida.
Tem-se visto, contudo, que a situação é mais complexa do que se imaginava. O ano letivo de 2019 foi para as calendas gregas. Por isso, aqui e alhures, não se surpreende que segmentos da população, sobretudo os que se sentem prejudicados com a leniência da administração municipal, venham a público, mais uma vez, manifestar sua insatisfação ante a permanência do problema.
No ano passado, vários protestos foram realizados por moradores dos distritos, que chegaram a interditar a BR-364 para chamar a atenção das autoridades para a gravidade do problema, mas a iniciativa não produziu os efeitos desejados.
Hoje, pela manhã, a Câmara de Vereadores de Porto Velho voltou a discutir o assunto, que já ganhou ares de calamidade pública, conquanto ainda não reconhecida pela prefeitura. Moradores de Extrema, Nova Califórnia, Vila da Penha, Vista Alegre e outras comunidades, juntos com índios da etnia Kaxarari, lotaram o plenário para exigirem uma resposta das autoridades municipais, estaduais e federais com relação aos problemas que enfrentam nas áreas da saúde, educação, estradas vicinais, enfim, tudo. Reconhecidamente, a Câmara Municipal, até por uma questão de justiça, tem se empenhado para resolver o caso. Só falta mesmo pedir o impeachment do prefeito por inercia. Quem se habilita?
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