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A sociedade quer respostas

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ColunistaValdemir Caldas

Até agora, a mesa diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia ainda não se pronunciou sobre a denúncia envolvendo um de seus membros, acusado de usar mal a cota parlamentar. A população, pelo menos a sua parcela mais lúcida, está com os olhos voltados para o Poder Legislativo à espera de respostas, urgente!

Seria esse mais um arranjo entre tantos em que se especializaram muitos políticos rondonienses, embora isso não seja uma característica exclusiva deles? A verdade é que essa maldita cota parlamentar, verba indenizatória, ou seja lá o nome que ela receba, tornou-se uma fonte inesgotável de marmeladas à qual parlamentares inescrupulosos recorrem para mitigar suas vaidades e manias inconfessáveis.

São velhas e surradas práticas bastante conhecidas da opinião pública. Algumas, vira e mexe, são jogadas na cara da sociedade, pelos meios de comunicação, após proficiente e exaustivo trabalho de investigação realizado por instituições como os Ministérios Públicos Federal e Estadual, as policiais Federal e Civil e os Tribunais de Contas, dentre outros organismos de fiscalização. Lembrando que, em todas as situações, a população é quem acaba pagando a conta. E que conta! Algumas - como ensina a expressão popular - custaram os olhos da cara, ou, em alguns casos, a cara toda.

Como fiel depositária, nas urnas, do voto que dá a certos candidatos o direito de representá-la, a população continua amargando muitos dissabores. E a Assembleia Legislativa de Rondônia, com as devidas exceções, vem dando um péssimo exemplo. Como de resto, os que se julgam prejudicados vêm a público e dizem que tudo foi feito dentro da mais estrita legalidade. Outros, jurando inocência, se voltam, com ferocidade canina, contra os órgãos de fiscalização, acusando-os, dentre outras infâmias, de promoverem “shows de pirotecnias”, querendo passar a imagem de pessoas probas e tementes a Deus. E o pior é que muitas cabecinhas ocas ainda acreditam nessa gente.

A mesa diretora da Ale não pode mais protelar a adoção das providências reclamadas pelas circunstâncias para sufocar os que se consideram espertos no momento de usar indevidamente os recursos públicos, afrontando, humilhando e aviltando a dignidade da sociedade.  

 


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