O vale tudo da politica
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As manifestações feitas por políticos, principalmente de oposição, e pretensos candidatos à presidência da República, sobre a pandemia do coronavirus são um exemplo do vale tudo da política brasileira. No fundo, ninguém está preocupado com a tragédia nacional que já vitimou mais de meio milhão de brasileiros. A preocupação dessa gente é colher dividendos eleitoreiros, ainda que a custa da dor e do sofrimento daqueles que perderam seus entes queridos para esse vírus maldito.
Frases plastificadas são usadas para tratar de uma situação grave. Na lógica da disputa eleitoral, encontrar um único culpado é a aposta mais alta e, ao mesmo tempo, uma triste indicação de oportunismo político e de cabal desrespeito ao sofrimento do próximo. Em tudo, fica evidente o caráter oportunista de cada um na disputa pela eleição para a presidência da República. Para essa turma, o que menos importa é a disseminação do vírus.
No Brasil, a pandemia do coronavirus virou uma questão de marketing eleitoral, uma demonstração de profundo desrespeito às pessoas que perderam parentes e amigos. É tripudiar sobre a dor de uma Nação inteira, quando o momento exige novas posturas no enfrentamento do problema. Há responsabilidades que precisam ser assumidas por todos – autoridades, dirigentes públicos, políticos e sociedade - nesse momento extremamente difícil pelo qual passa o país. Os governos – nos três níveis – precisam colocar de lado posições ideológicas e doutrinárias e pensar no bem-estar da população.
O tamanho do problema que o Brasil enfrenta no que se refere à pandemia do coronavirus, com uma estrutura sanitária profundamente sucateada, corresponde exatamente ao seu gigantismo, diferenciando-se apenas da gravidade do mesmo. Por isso, é vergonhoso constatar que diante desse fato alguns políticos o tratem pela ótica de conquistar votos a qualquer custo. Políticos com esse perfil precisam ser banidos do mapa, pois são cumplices e se alimentam daquilo que mata à população.
Estranhamente, na hora de unir forças para defenderem os interesses do povo, poucos se dispõem a fazê-lo, porém, quando se tratar de manter seus mesquinhos e inconfessáveis privilégios, logo deixam de lado suas diferenças, numa demonstração de rapinagem explicita.
(*) Por Valdemir Caldas
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