A corrida começou e a exploração eleitoral, também
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No momento em que as ambições políticas se assanham no Estado de Rondônia, movidas pela aproximação das eleições estaduais, é visível o desespero de alguns para se manterem na crista da onda política. Por isso, o eleitor precisa começar, desde já, a redobrar os cuidados para não cair, mais uma vez, nas promessas levianas de candidatos mentirosos.
Rondônia está mergulhado num mar de problemas. E não adianta quer jogar a culpa exclusivamente na pandemia do coronavirus. A verdade nua e crua é que as principais mudanças propostas durante a campanha eleitoral simplesmente não avançaram. Outras, sequer, saíram do papel, abalando, assim, a grande expectativa e a confiança que o povo tinha na administração.
Alguém já disse que um bom governo é feito de decisões, e não apenas de circunstâncias. A bola da vez é o leilão para a construção de um hospital, que ninguém sabe quando sairá do projeto. A propaganda oficial carregou na publicidade. A decepção aumenta ainda mais quando se olha para a Assembleia Legislativa e não se vê lá a agenda do povo. Alguns destaques individuais, mas o conjunto da obra vem deixando a desejar. E muito!
Por isso mesmo – repito -, o eleitor precisa tomar muito cuidado. Se errarmos novamente nas escolhas, por certo, vamos ter os nossos sofrimentos aumentados. Não custar lembrar, contudo, que as más escolhas é que dão causa às enormes dificuldades contra as quais a sociedade se debate, e aos desmandos patrocinados com o suado dinheiro do contribuinte. Repetir os mesmos erros seria um retrocesso no caminho da evolução política que tanto sonhamos para o estado de Rondônia.
Quando voltamos nossos olhos para o Congresso Nacional chega a causar asco. Assistimos a um espéculo grotesco de politicagem, orquestrada por raposas felpudas da política nacional, que nada produziram de concreto até hoje para melhorar a vida da população, a não ser usarem o mandato como instrumento de manobra à satisfação de privilégios pessoais e de grupos. No fundo, o que essa gente quer mesmo, de qualquer maneira, é fazer calar, na consciência do povo, os imperativos da razão, da renovação, do respeito e da dignidade, mas o eleitor está atento e, certamente, não vai embargar, mais uma vez, na canoa furada da demagogia e do aventureirismo.
(*) Por Valdemir Caldas
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