Rondônia na lanterna da vacinação

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      ColunistaValdemir Caldas

      Quando se compara os números da vacinação contra a covid-19 em Rondônia com os de outros estados, logo se percebe a disparidade entre lá e cá. Por essas bandas do Norte, a situação vai de mal a pior.  Não é preciso ser especialista em nada para perceber que um dos motivos para essa letargia crônica reside na desorganização administrativa, e não na carência de vacinas, porque vacinas há.

      São as próprias autoridades sanitárias que reconhecem essa lerdeza. O mais estranho é que ninguém faz nada para resolver o problema. Enquanto estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Amazonas, avançam no ranking da vacinação, Rondônia aparece na lanterna, com menos de nove por cento da população vacinada com a primeira dose.

      No mapa da morte por covid-19, em menos de uma semana, o estado saiu da cor cinza (queda) para a cor vermelha (aumento). Mas os números de óbitos parecem não sensibilizar autoridades, que insistem em relaxar nas medidas de prevenção, recomendadas pela Organização Municipal da Saúde, como isolamento social e distanciamento físico, pois quando menos gente estiver circulando, menor a possibilidade de propagação do vírus.

      Em vez disso, o que se tem visto, nos quatro cantos da cidade de Porto Velho, são pessoas participando de eventos e festas, estimuladas por quem deveria zelar pela vida da população.

       (*) Por Valdemir Caldas

       

       

       


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