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Pesquisa Phoenix coloca Léo na dianteira

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ColunistaValdemir Caldas

A julgar pelos números garimpados pelo Instituto Phoenix e divulgados pelo site Rondoniaovivo na corrida para o governo de Rondônia, o deputado federal Léo Moraes já pode encomendar a indumentário para a posse e o rega-bofe para os convidados. A sondagem o coloca em primeiro lugar com 31% das intenções de voto, seguido pelo governador Marcos Rocha, com 21%, e, na terceira posição, aparece o senador Marcos Rogério, com 16%. De acordo com a pesquisa, num eventual segundo turno, Léo venceria os dois, porém, a briga seria mais difícil se o adversário fosse o senador Rogério.

Mas, como disse o diretor do Instituto e coordenador da pesquisa, jornalista Juvenal Coelho, ainda é muito cedo para cantar vitória. Até o fechamento das urnas, muita água correrá debaixo da ponte. Certo, mesmo, é que Léo Moraes vem tendo excelente desempenho em todas as sondagens realizadas até hoje pelo Instituto, destacou o diretor. Contudo, eleição se ganha e se perde no dia. E a política nacional está repleta de exemplos dessa assertiva. Na campanha para a prefeitura de São Paulo, em 1985, em um gesto precipitado, Fernando Henrique sentou na cadeira do prefeito. Computados os votos, deu Jânio Quadros. Em 2018, o ex-senador Expedito Junior entrou como favorito na disputa pelo governo de Rondônia, mas foi Rocha que levou a melhor. 

Repetindo, a obra eleitoral não está completamente acabada. Seu desfecho é demorado e, não raro, sujeito a retrocessos, mudança de humores e outras coisas do gênero. O importante, porém, é que ela tenha uma base calcada em princípios de participação, confrontação de ideias e aprendizado em cidadania. Rondônia é um estado com sérios problemas nas mais diferentes áreas da atividade humana, com uma dívida social vergonhosa, apesar de ter uma economia em processo de desenvolvimento, com forte participação no mercado financeiro nos setores de serviços e agropecuária. Precisa, por isso mesmo, revelar-se mais e melhor aos olhos do país e do mundo.  Isso, porém, passa, necessariamente, pelas escolhas que fizermos nas eleições vindouras.

*Por Valdemir Caldas


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