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Sobre deuses do olimpo e outras projeções humanas

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ColunistaAroldo Vasconcelos

Economista em Rondônia desde o ano 2.000

Aos amigos e amigas leitores dessa minha coluna de temas sociais e de economia que possam refletir e também criticar e complementar, eu de minha parte fico agradecido.

Um buscador, aluno eterno de Sofia, sempre envereda seu tempo em procurar, conhecer e refletir sobre tudo o que seu interesse lhe impõe, no meu caso, como cientista social, tenho interesse em elevar conhecimento sobre meu gênero: humano.

A primeira vez que li sobre os anunnaki tinha 16 anos e estava na escola técnica federal do Ceará, na cidade de fortaleza e por indicação de três ou quatro professores. Foram leituras vibrantes por exemplo: Eram os deuses astronautas? De Erich Von Daniken e também O 12 Planeta de Zecharia Sitchin entre tantos outros relacionados com as civilizações do egito, da Grécia, da mesopotâmia e da suméria. Sem falar nas leituras do ensino superior relacionadas com a construção da civilização romana da Europa.

Mais recentemente ampliei horizontes buscando conhecer sobre a cultura milenar chinesa e indiana onde existe impactos grandiosos com nossa “realidade” ocidental, sem falar é logico nas estórias e histórias do povo do mundo árabe e africano.

Entre tantas coisas comuns e extraordinariamente diferentes, eu vi e aprendi que o gênero humano, nós que caminhamos por aqui há mais de cinco centenas de milhares de anos, precisamos nos firmar nas nossas crenças temporâneas e nas nossas religiões que ao longo de tantos séculos alterna pensamentos e sentimentos de externalidade de pirâmides e quase nunca círculos.

Parece uma forma apascentada e certamente recomendada pelos que ocupam o topo dessas pirâmides que os da base sejam escravos, alienados e manipulados por desejos e metas inalcançáveis durante suas vidas que em raro ultrapassa 70 ou 80 primaveras.

Com um planeta maravilhoso, com tanto o que se fazer, muito especialmente nesse milênio de facilidades e tecnologias, os que se encontram a milênios no topo concentram mais e mais em si a áurea repaginada de deuses ou de semi-deuses, produzindo nos outros milhões de irmãos de sangue e de gênero uma ideia recorrente de que aqueles são inatingíveis. E na verdade ocorre que milhões e milhões de vidas são desperdiçadas e a roda do conhecimento real para uma nova civilização espiritualmente evoluída é deixada em câmera lenta, por puro sentimento egóico e individualista.

O final do segundo milênio contado a partir do nascimento de Jesus Cristo, trouxeram tantas luzes que a cegueira graça em todas as 200 nações (tribos na verdade) humanas que alardeiam a globalização, mas manipulam a produção, o transporte, o comercio e a evolução em razão de lideres pouco espiritualizados e ainda ligados a lama da criação, seguem disfarçando maldades com atitudes cenográficas e gestos mecânicos ou sem qualquer sensibilidade com o momento e ainda menos com o futuro.

O mundo tem quase 8 bilhoes de humanos e também milhares de deuses. Numa brincadeira cósmica de muito mal gosto, escravizando e suplantando a felicidade de tantas almas. São famílias de semideuses e de deuses na Europa, na Asia, nas Americas, Africa e Oceania que demonstram apego material e suas loucuras que negam alegrias, saúde, vida e amor e acima disso: compaixão e harmonia, conceitos caros para tantos deuses baratos.

As civilizações do gênero humano não são apenas essas que estudamos precariamente no ciclo acadêmico de formação que a escola instituída repassa há mais ou menos 800 anos; aqueles que buscam por ampliação de conhecimento devem “garimpar” e recolher e reconhecer fragmentos perdidos e ou escondidos da luz do saber. Os livros a que me referi no começo desse artigo são uma sequencia de um rosário de descobertas que em breve completam 160 anos, pasmem... esses desbravadores acima registrados são na verdade uma espécie de discípulos de outros buscadores do século XIX com Samuel Noah Kramer e o atualíssimo Anthon Parks.

São teorias e mais teorias, entre tantas teorias oficiais e convencionais que trabalham em favor da manutenção da “verdade” como precisa ser, mantenedora do status quo da ponta superior dessa pirâmide social e econômica tão antiga quanto os zigurates da suméria construídos há mais de nove mil anos atras, contando com os dois mil da era do Cristo.

Século passado vivemos entre 1.914 e 1.948 vários momentos de “revolução” em todo o mundo, mas apenas partes da sociedade subiram e ou desceram dessa pirâmide social, e depois entre as décadas de 1.960 e 1.990 a chamada “guerra fria” e outros acontecimentos polarizados entre direita e esquerda as novas “famílias” da democracia representativa que sucedeu as monarquias milenares. Mas o que realmente mudou no jeito de ser e de operar dos novos ocupantes do topo da velha pirâmide?

³⁷ E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; Lucas 5:37

³⁶ E disse-lhes também uma parábola: Ninguém deita um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha. Lucas 5:36

Quando o buscador eleva sua mente para questões espirituais, possivelmente algumas respostas surgem, como esperar mudanças no mundo material real e sensitivo, momentâneo e mínimo se a cultura do gênero humano teima em estabilizar ou regredir conceitos morais e sobre as virtudes de ser humano racional e inteligente? Onde mora mesmo no coração, nos intestinos ou na mente essas virtudes que podem produzir evolução para todos?

Nesse campo há milhões de teorias, teoremas, soluções e indicativos, mas realmente a melhor mensagem para todos nós humanos é mesmo a compaixão, o amor e o zelo pela vida, sem apego e sem “propriedades”.

Organização sim, não há progresso moral nem virtudes imateriais sem ordenamento e sem justiça social, mas não em função de normas ou legalidade apenas, mas para o humano, para a evolução e para o espirito.

Sem conexão com o sagrado que é imaterial e nem sempre compreendido, sem o respeito ao planeta e a vida do gênero humano, certamente fenecemos e regredimos como já houve em tempos remotos e imemoriais, com sequelas ao planeta e ao gênero humano que por pura ignorância e ego retarda a felicidade de uma vida melhor para bilhões de sua própria raça.

Diante de uma caminhada incerta para um futuro incerto, estamos iniciando a terceira década desse novo milênio construindo por muitas mãos uma cultura global de morte, seguramente e possivelmente uma civilização de morte, onde a base certamente será em breve descartada pelo que vemos ocorrer nas grandes cidades do mundo e pelo desenho  dado pelas autoridades (semideuses) entre 2.019 e 2.021 com a pandemia mundial de COVID-19 em que esses gestores temporários protagonizaram ausência completa de preparo para crises.

O que há de vir quando o planeta ruminar nas suas entranhas seus “hormônios” cósmicos e que haja mares de fogo e o céu se tornar quase insuportável e seus mares e rios esquentarem ou sumirem simplesmente? O que será dos deuses e semideuses desse Olimpo ao contrário? O que será? Não há uma arca de Noé para 144 mil eleitos preparada para alcançar um novo jardim do éden; mas não há porque em 7 mil anos o ser humano vaidoso e muito apegado às suas vestes, cetros, mesas e cadeiras de semideuses gastaram seu tempo em maluquices e devaneios tolos; esses mesmos humanos ridículos em suas posições arcaicas e animalescas, ligadas ainda ao básico, não permitem que o progresso e a tecnologia exploratória alcance os níveis de saltos quânticos para novas moradas, mesmo que o próprio Enoch em tempos imemoriáveis tenha falado, e mesmo que tantos profetas e mesmo que o Cristo tenha dado as dicas e feito os alertas... “Ora, na casa de meu pai... existem inúmeras moradas...”

As manipulações ao longo dos milênios são muitas e as crostas da ignorância não permitem que facilmente você compreenda as dicas e os cientistas e mesmo os profetas ou os mensageiros do Deus verdadeiro, essência cósmica de tudo em todos e de todos em tudo.

A preguiça em pensar, observar e meditar é enorme apoiada no ego poderoso e denso de milhões de humanos ao longo de milhares de anos.

Entretanto há sim brechas nesse universo material, quando a mente, a visão, o coração e a sabedoria em busca da saída dessa matrix ou nessa caverna ou mesmo nessa pirâmide construída pela maldade e pelo atraso espiritual, quando for alcançada pelo coração puro, destemido, eterno e misericordioso do Criador. Os filhos e filhas da verdadeira messe estão trabalhando muito para o grande despertar que pode ocorrer a qualquer momento.

Aquele que tiver ouvidos e que queira realmente compreender e desfrutar do novo reino que faça o seu esforço em abrir-se para esse amor e experienciar da compaixão e luz divina do Deus verdadeiro, do Criador de tudo e de todos.

Que assim seja, hoje e sempre.

Graça e Paz a todos os humanos manifestos na luz.

Por Francisco Aroldo

 

 


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